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Setor de moda responde a pandemia do coronavírus com solidariedade e soluções econômicas

Ajudar o próximo, a quem está ao seu lado. É desta forma que os profissionais da moda estão atuando, como forma de enfrentar a pandemia do coronavírus. A confecção de máscaras para reduzir a falta no mercado é um exemplo: várias empresas do setor, grandes, médias e pequenas, se mobilizaram para garantir o fornecimento e a proteção da população. A lista de itens também inclui roupas para profissionais de saúde

Por FAAP Moda
Atualização:

Em paralelo, novas formas de atuação, com vendas online, em alguns casos incluem o pagamento de comissão para os vendedores que não estão trabalhando por conta do fechamento do comércio.

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"O setor de moda reflete a sociedade e, em um cenário novo para todos, não seria diferente. Assim, empresários se movimentaram para ajudar no combate e prevenção ao coronavírus, ao mesmo tempo em que buscaram soluções junto aos seus funcionários, como forma de amenizar os impactos econômicos da crise", explica Marília Carvalhinha, coordenadora da pós-graduação em Negócios e Varejo de Moda da FAAP.

Nos últimos dias, foram divulgadas ações sociais de empresas como Alpargatas e Lupo, que se dedicam a fabricar  máscaras de proteção para profissionais de saúde. A Cia. Hering contribuiu com a confecção de uniformes (blusas e calças) para médicos e enfermeiros. A Aramis, por sua vez, doará peças brancas (entre camisetas e camisas polos). Já Britânnia Têxtil está ajudando com doação de fitas elásticas também para a fabricação de máscaras.

Renata Iwamizu, fundadora da Kanzo, indústria de moda masculina que fica localizada em Minas Gerais, também decidiu se mobilizar "Quando soubemos que havia falta de máscaras de proteção, analisamos e vimos que poderíamos, seguindo as orientações das autoridades, montar uma equipe para a produção da versão em tecido para doação. E o interessante é que depois acabamos recebendo encomenda de  empresas que precisam do produto, ou seja, ajudamos e fomos ajudados".

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Renata Iwamizu, fundadora da Kanzo.  

A executiva ainda destaca que está com projetos de desenvolvimento de um novo produto com propriedades desinfetantes e nanotecnologia que nasceu do "desafio covid-19", através da sua empresa outra empresa, a moovexx.

Buscar formas criativas e diferentes de gerar fluxo de caixa também vem sendo adotadas pelo setor, juntamente com a atuação no e-commerce. Um exemplo é o adotado pela marca Maria Filó. Com lojas físicas fechadas e funcionários sem poder vender, a empresa destinou um comissionamento das vendas do e-commerce para vendedoras, gerentes e operadoras de caixa de todas as lojas da rede.

 
 
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