Eles têm o pátrio poder, ou melhor, o "pátrio-dever" de ajudá-los a desenvolverem em plenitude toda sua personalidade e seu caráter.
Filhos de caráter aprendem a tomar decisões que levam ao bem.
À medida em que tomam decisões de forma cada vez mais racional e ética, sua personalidade vai sendo forjada. Quanto mais tomarem decisões acertadas, mais felizes vão se tornando.
Queremos filhos que queiram falar a verdade, ser ordenados, honestos, queiram estudar, queiram dizer não às drogas...e, mais tarde, contribuam para tornar a sociedade mais justa e menos violenta.
Para serem capazes de querer o bem para si e para os demais, faz-se necessário estarem inicialmente inseridos em uma comunidade de amor incondicional.
O filho precisa sentir que é amado pelo simples fato de ser filho, independentemente de suas qualidades. A família é a primeira escola de amor que se doa, em que se vive sem medo de ser descartado por não ser útil ou rentável.
O desenvolvimento do caráter dos filhos depende em grande medida da família, dos valores e exemplo dos pais.
Felizmente, os filhos absorvem e herdam as qualidades e virtudes dos pais e o contrário não é verdadeiro: não é possível herdar um defeito, que por definição é a ausência.
A personalidade tem seu alicerce formado na soma das qualidades e do amor recebidos no convívio familiar, principalmente nos primeiros anos de vida.
Aprende-se a amar sendo amado e pelo exemplo: a força da união do casal e da família ajuda no desenvolvimento da força da personalidade dos filhos.
Desde o nascimento eles já estão receptivos para os valores e hábitos bons. São como CD´s em branco nos quais começam a ser gravadas as informações e hábitos segundo pesquisas do Yale Child Study Center.
Assim como existem janelas de oportunidade para o desenvolvimento neurológico, também existem períodos ótimos para o desenvolvimento de hábitos bons. É muito mais fácil ensinar a ordem a uma criança de 3 anos do que a uma de 8 ou mesmo a um adulto. E mais tarde, ela poderá desenvolver, com muito mais facilidade, uma ordem mental e pessoal, que ajudará a estabelecer prioridades em sua vida.
O que nós fizermos com as crianças agora, influirá diretamente no seu caráter e na maior ou menor capacidade de elas fazerem frente às enormes pressões da sociedade atual como o consumismo, hedonismo, vazio existencial, escravidões e superficialidade nos relacionamentos.
Daí se conclui que, mães e pais profissionais, que se empenham em educar para a felicidade, são a solução para uma sociedade mais justa e feliz.
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