No último post, falamos a respeito da importância de as crianças aprenderem a separar o acidental do essencial, e a conseguirem captar cada vez melhor o essencial nos fatos e nas pessoas.
Segundo Josef Pieper, o homem é um ser tal que a sua realização, a sua suprema felicidade, encontra-se na contemplação, ou seja, na capacidade de ver o essencial, de conhecer a verdade.
Segundo São Tomás de Aquino, ser sábio é ser feliz, e para ser sábio, as crianças precisam não só aprender a reconhecer as realidades, mas também o fim de todas as coisas.
Conforme o que comentávamos no último post, um dos fins da educação é justamente ensinar as crianças a perceberem o significado dos aprendizados.
São Tomás continua neste raciocínio, em sua Prima Secundae da Summa Theologiae, quando diz que todas as ações humanas são por causa de um fim ou bem. E que esse bem é objeto da inteligência e vontade das pessoas.
Por isso no Sistema de aprendizagem e desenvolvimento da Escola AeD, procura-se desenvolver a inteligência nas crianças, a sua capacidade de apreensão dos fatos do Universo, através de estímulos sensoriais como os bits de inteligência, que em um primeiro momento ajudam-nas a apreenderem as coisas em sua individualidade e, em um segundo momento, é desenvolvida a inteligência propriamente dita, que permite que apreendam as essências das coisas.
A felicidade é a perfeição última da pessoa, e é apreendida sob a forma do bem, cujo objeto próprio não é apenas a inteligência, mas também a vontade.
Daí se conclui que o objetivo último do processo educativo para o alcance da felicidade, é o desenvolvimento da inteligência e vontade nas crianças em conjunto e desde cedo, enquanto ainda não se estabeleceram vícios intelectuais e/ou de comportamento.
Se é verdade que o futuro da sociedade brasileira está na educação, não é menos verdade que o futuro da educação está nos aprendizados realizados nos primeiros anos de vida de nossas crianças.
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