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Self-service de humor

Opinião|Sentenças de morte que eu mesmo escrevi

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Atualização:

"Quem sabe escrever aforismos não deveria dispersar-se em ensaios."

(Karl Kraus)

(Arte: Pixabay)  

 

Existem dois tipos de profissional: o que vive procurando pelo em ovo e o que coloca o ovo em pé.

O jovem sem sentido de hoje é o velho ressentido de amanhã.

O puxa-saco é o combustível do narcisista.

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Nem só publicitários comem sushi, os japoneses às vezes comem.

Se o sorriso é a menor distância entre duas pessoas, a flatulência é a maior.

Lágrimas não ajudam a diminuir a conta de água.

Tem horas que dá vontade de mandar o silêncio se calar.

Com essa política ambiental, de selvagem só vai ficar o capitalismo.

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Depois que se mata uma floresta não é possível desmatá-la.

Eu não  escrevo em português. Prefiro papel.

E ódio gratuito, vai me dizer que agora é pago?

A situação é tão ruim que até os bobos alegres andam deprês.

A internet tem um grande inconveniente. Continua funcionando depois de ser tirada da tomada.

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Poeta. Pessoa que tem ojeriza à obra de outro poeta.

Comida gourmet pouca, meu fricassé de faisão com castanhas trufadas primeiro.

As músicas sertanejas são todas ótimas, só é ruim ouvi-las.

Insucesso amoroso é tentar um encontro consigo mesmo no Tinder e não dar match.

Hoje, muitos jovens falam duas ou três línguas. Só não sabem o que dizer com elas.

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Poesia é vida, mas endivida.

Os estatutos da ABL precisam mudar: é tudo letra morta.

Escritores e jóqueis têm algo em comum: não sabem viver sem participar de grandes prêmios.

A masturbação é a selfie da sexualidade.

Sexo na Terceira Idade é como 3G: funciona, às vezes.

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A vida é um Uber: dá muitas voltas.

O cachorro está se humanizando tanto que logo teremos  o pet corrupto.

Estava a indo tudo bem na minha vida até eu nascer.

Opinião por Carlos Castelo

Carlos Castelo. Cronista, compositor e frasista. É ainda sócio fundador do grupo de humor Língua de Trapo.

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