Certos aforismos são cartuns sem imagem.
(Domínio Público)
A internet acabou com a TV, com o cinema, a fotografia, a telefonia, a política, a imprensa, a língua e os livros. No mais, foi uma grande evolução.
Uma ideia para as seguradoras. Se a pessoa for vítima de comentários fanáticos de um reacionário, a apólice cobre os danos.
A indelicadeza é o átomo da desumanidade.
Aos coléricos, a coleira.
Ao não se manifestar sobre um tema, certas pessoas lançam luz sobre ele.
Para evitar polarização, não postaremos mais sobre o Círculo Polar Ártico e Antártico.
O importante não é saber tudo, mas onde fica o Facebook de quem sabe.
Nossa História ainda vai acabar matando nossa Geografia.
Tenho TOC de organização. Arrumo as latas de massa de tomate por ordem alfabética.
À noite, todo cego se acha.
Estamos tão na mão do capital externo que não interferimos nem nos nossos assuntos internos.
Política é a arte de dizer a mesma coisa em várias ideologias.
Os casamentos melhorariam se os casais recebessem regularmente um e-mail: "lembrete para qualificar seu cônjuge".
O Brasil é aquele país em desenvolvimento que nunca se desenvolve.
Rede social na mão de ignorante é mais perigoso que revólver na mão de macaco.
Na lata de lixo da História nós já estamos. Só falta ver se somos recicláveis.
O ü com trema é o corno do abecedário.
Vivemos um tempo com mais humoristas do que piadas.
Para o escritor idoso, a micção é mais importante que a ficção.
Não entro em oficina literária que me aceita como professor.
O homem é a hiena do homem.
O casamento é como um romance policial: quem termina um, não volta ao início.