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Dicas e curiosidades sobre animais

Três técnicas para resolver todo e qualquer comportamento do seu pet

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Por Luiza Cervenka
Atualização:

John. Hallam/Creative Commons  

Há vinte anos atrás, um cachorro ir ao psicólogo era motivo de chacota. Mas hoje, não só é uma realidade, como cães e gatos podem necessitar de remédios psiquiátricos para melhorar sua qualidade de vida.

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O seminário "Bem-Estar na Real" irá abordar os três pilares da terapia comportamental de animais com palestras de grandes nomes do mundo pet.  Os profissionais que conhecem a realidade brasileira, científica e atuam de forma prática demonstrarão a importância de conhecer e aplicar estes 3 pilares. Tudo isso para proporcionar mais qualidade de vida aos animais de companhia.

O que são os três pilares da terapia comportamental?

Logo que observamos um problema de comportamento no nosso peludo, buscamos um profissional. Pode ser o médico veterinário, um adestrador, um passeador ou um terapeuta comportamental. Mas de acordo com os três pilares, é importante que seja trabalhado o manejo ambiental, a modificação comportamental e uma possível utilização de psicofármacos.

  • Manejo Ambiental

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Com as pesquisas científicas cada vez mais avançadas, há provas contundentes de que, muitas vezes, a motivação para o problema comportamental está no ambiente no qual o animal está inserido. Ou seja, se não modificarmos a nossa casa ou onde o animal vive, podemos chamar o Papa, que não irá resolver totalmente a questão.

Uma das ferramentas para isso é o Enriquecimento Ambiental. Desenvolvido para animais cativos, a técnica permite devolver comportamentos naturais de cada espécie. A restrição da expressão desses comportamentos pode acarretar em problemas diversos.

Um gato tem um super instinto caçador. Se o ambiente não proporcionar a possibilidade desse comportamento, através de brinquedos, por exemplo, ele poderá caçar sua perna ou sua cortina.

Outra parte fundamental do Enriquecimento Ambiental é a oferta de novidades e desafios para os animais. Se ele sempre comer todos os dias naquela mesma tigela, será chato e sem graça. Mas se eu oferecer a alimentação cada dia de uma forma, será uma atividade divertida e interessante ao animal. Isso também vale para aqueles mesmos brinquedos que vivem jogados na sala. O animal perde o interesse... Eles gostam de novidades e desafios!

Smithsonian's National Zoo/Creative Commons  

  • Modificação comportamental

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Quando há a compreensão da motivação do comportamento inadequado, é possível modificar este comportamental através de técnicas, como a dessensibilização, contra-condicionamento e condicionamento. O adestramento é maravilhoso neste ponto. Mas não apenas os comandos clássicos de senta e deita.

Um animal que tem medo de aspirador, por exemplo. Ele pode ter aprendido que aquele objeto não é algo legal. Todavia, através da dessensibilização, o profissional pode aproximar o animal do aspirador, de uma forma lúdica e confortável. Chegando ao ponto de reverter a associação e o pequeno perder o medo do objeto.

Tibbi S./Creative Commons  

  • Utilização de psicofármacos

Se em humanos ainda há um preconceito de fazer uso de medicações psiquiátricas, imagine em animais... Mas a utilização de fármacos para auxiliar no aumento do bem-estar do animal é uma realidade!

Infelizmente, muitos profissionais acabam utilizando esta como uma primeira opção. Todavia, as medicações devem ser prescritas por médicos veterinários comportamentalistas, que irão, além do fármaco, trabalhar o ambiente e fazer treinos com este animal. Muitas vezes somente a utilização do remédio não funciona. É importante que seu uso esteja associado aos outros dois pilares, já mencionados.

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Um cão com pânico de chuva, por exemplo. É importante que ele passe por um treinamento e que o ambiente esteja enriquecido. Mas, a depender do caso, a utilização de medicação pode acelerar os resultados dos treinamentos e aumentar o bem-estar do animal, a partir do momento que ele estará menos sensível ao estímulo aversivo.

O que não pode, de jeito nenhum, é oferecer medicamento para o pequeno sem a prescrição e acompanhamento de um médico veterinário!

Como está o mercado brasileiro?

Pode parecer meio óbvio tudo isso. Mas, infelizmente, muitos tutores e profissionais do comportamento animal não encontram informações sobre esses assuntos. E pior, muitos utilizam técnicas de forma desconectada e sem objetivo específico, podendo piorar o problema comportamental.

Não importa o quão graduado o profissional seja, ou há quanto tempo esteja no mercado, é essencial participar de cursos, seminários, congressos que possam abordar assuntos atuais e com embasamento científico.

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Se você é um tutor (dono) preocupado com o bem-estar do seu animal e quer ter mais conhecimento para aplicar com seu peludo, também pode buscar informações e profissionais gabaritados e atualizados para lidar com seu pequeno.

Diego Vinai/Creative Commons  

Nos dias 7, 8 e 9 de junho, grandes nomes do comportamento animal, como Cristiane Pizzutto, Juliana Damasceno, Renato Zanetti, Dalton Ishikawa, Daniela Ramos, Juliana Gil, Lígia Panachão, Leonardo Ogata, Carolina Jardim e Ana Paula Astrulakis estarão no primeiro seminário a abordar esses três pilares, fundamentais para solucionar todo e qualquer distúrbio de comportamento nos animais.

Para mais informações, acesse www.bemestaranimal.com.br

Nos vemos lá!

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