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Dicas e curiosidades sobre animais

Osso para cachorro: pode ou não pode?

Um costume muito comum há anos pode levar seu cachorro à emergência veterinária. Mas tudo depende do tipo de osso e como vai ser oferecido.

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Foto do author Luiza  Cervenka
Por Luiza Cervenka
Atualização:

Osso pode ser benéfico ou extremamente perigoso - Bruce Thomson/Creative Commons Foto: Estadão

Com a popularização da alimentação natural, muitas pessoas passaram a estudar, conhecer e ofertar mais ossos para seus cães. Mas peraí, osso não faz mal? Depende é a melhor resposta.

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Tipos de ossos

São infinitos tipos de ossos que podemos oferecer. Tem dois que são terminantemente proibidos para qualquer porte ou nível de energia: os ossos de couro (aquele de nozinho na ponta) e osso de galinha cozido (quebra e forma ponta).

Fora esses dois, os outros podem ser dados sob supervisão e orientação. Apesar de muitos veterinários serem contra, dar osso ara o cachorro é uma forma de entreter o cão e dar foco.

Me lembro de uma cachorra que odiava receber visitas. Mas se desse um fêmur congelado para ela, podia fazer a festa que fosse, que ela nem ligava.

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Tipos de ossos:

  • naturais. Desses que você vai ao açougue e pega. Mas precisa congelar por pelo menos 72 horas para matar qualquer possibilidade de parasita. O tamanho depende da boca do cachorro. Não pode ser pequeno a ponto dele conseguir engolir o osso de uma vez só.
  • defumado. Desses a gente encontra com facilidade em pet shop. Não é a melhor opção do mundo, mas é um alternativa para emergências.
  • nylon. Para cães com potencial bucal elevado e que não podem ingerir calorias, há os ossos de nylon ou abs. Mas não é pelo fato de durar muito que ele deve ser a única opção de mordedor para o cão.
  • desidratado. Hoje está bastante comum encontrar pescoço e pata de aves desidratados. É uma ótima iguaria para os cães. Mas vale aquela relação entre o tamanho da boca e do petisco.
  • corda. É uma ótima opção para brincar de cabo de guerra ou mesmo para jogar e o cão buscar. Não serve para roer. Isso porque podem ficar fiapos no dente do cão e machucar. Isso sem falar que ele pode engolir.
  • pelúcia. As pelúcias em formato de osso são para agradar o tutor e não o cão. Se for para dar algo útil para o peludo, vá direto no osso de verdade. A pelúcia só vai ficar explodindo recheio por aí, sem função nenhuma.

Como oferecer

Se há muitas opções de ossos, há infinitas formas de oferecer. Mas cozido não é uma delas. Em altas temperaturas, alguns tipos de ossos têm sua estrutura molecular alterada, facilitando quebrar e formar pontas. Por isso, busque por produtos naturais e/ou com certificação. Mesmo assim, só ofereça sob supervisão.

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A criatividade é o limite para inventar formas de dar o osso delicioso. Nada de dar direto na boca. Vamos aproveitar para trabalhar o olfato e a cognição do cão. Que tal esconder e estimular um caça ao tesouro? E se pendurarmos em algum local para ele ter que pular para pegar? Podemos esconder entro de uma caixa cheia de outros objetos. Possibilidade não faltam.

Vale lembrar que um osso não faz verão. Então, tenha algumas opções para poder fazer um rodízio. Assim, o cão sempre terá novidade e irá focar toda sua frustração no osso. Seu chinelo, pé de mesa, planta, etc, ficarão intactos.

Oferecer enriquecimento ambiental é fundamental para uma boa qualidade de vida, já que estamos estimulando um comportamento natural do cão: roer.

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