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Dicas e curiosidades sobre animais

Como identificar diabetes em cães

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Por Luiza Cervenka
Atualização:

Dia 14/11, é o Dia Mundial da Diabetes e assim como os humanos, os cães também são propensos a ter essa doença.

Frank Wisneski/Creative Commons Foto: Estadão

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A diabetes é uma doença cada vez mais frequente nas rotinas clínicas, sendo, ao lado do hiperadrenocorticismo e do hipotireoidismo, uma das doenças endócrinas mais comuns de cães. Além disso, a doença vem se tornando cada vez mais comum em decorrência do estilo de vida atual dos humanos e, por consequência, dos animais.

Assim como nos humanos, os cães também podem desenvolver diabetes e podem surgir geralmente em cães idosos, a partir dos 7 anos. A maior incidência acontece nas fêmeas com excesso de peso, mas pode ocorrer, eventualmente, em cães mais jovens e até mesmo em filhotes, como diabetes precoce. "Essa afecção, se não for controlada, pode levar a falência do animal, mas se o tutor seguir as orientações do médico veterinário, a qualidade de vida do animal poderá ser pouco impactada", declara o médico veterinário da Equilíbrio e Gerente Técnico Nacional, Marcello Machado

Frank Wisneski/Creative Commons Foto: Estadão

A doença é causada tanto pela diminuição da produção de insulina quanto pela diminuição de sua ação. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que auxilia a mover a glicose do sangue para as células do corpo, onde é utilizada para produzir energia. "Pode ser um fator genético, no qual o cão nasce com a propensão à doença e a má alimentação ajuda no aparecimento do diabetes, ou pode ser imunomediados, cujo o sistema imunológico do cão trabalha contra o pâncreas à medida que este tenta produzir insulina", explica Marcello.

Cinco sinais de diabetes

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re_vised/Creative Commons Foto: Estadão

  1. Formiga perto do xixi: se a urina do cãozinho estiver atraindo formigas, pode ser um sinal de alerta. Os cães diabéticos têm deficiência na produção de insulina (hormônio responsável por transportar a glicose do sangue para as células do organismo), por isso a concentração de glicose fica muito elevada e, consequentemente, é eliminada em maiores quantidades na forma de urina.
  2. Obesidade: em geral, a diabetes é causada pela genética, mas a obesidade e sedentarismo podem desencadear a doença.
  3. Sede excessiva: o animal diabético tem muita sede e, consequentemente, aumento no volume de urina. Além disso, pode apresentar perda de peso repentina.
  4. Idade do animal: de acordo com estudos, um em cada 100 cães com mais de 12 anos provavelmente desenvolverá diabetes. Pesquisas apontam ainda que fêmeas são acometidas duas vezes mais que os machos.
  5. Raças mais predispostas à doença: schnauzer miniatura e standard, poodle, bichon frisé, fox terrier, terrier australiano, teckel, beagle, pinscher miniatura, golden retriever, pug, samoieda, keeshond, maltês, lhasa apso e yorkshire terrier.

Para ficar longe da doença

 Foto: Equilíbrio

  1. Exercite seu pet diariamente. O mais indicado é fazer passeios duas vezes ao dia. O sedentarismo é ruim tanto para humanos, como para pets.
  2. Nada de doces. Se o açúcar é maléfico ao ser humano, imagina ao peludo. Uma lambidinha pode fazer toda diferença entre a saúde e a doença.
  3. Pão e massa estão proibidos. Muitos carboidratos vindos do pão, borda de pizza, bolacha, etc, não contém nenhum nutriente e, no final, viram açúcar. Por isso, esqueça aquela casquinha de pão que sobrou no café da manhã.
  4. Faça check-up anual. É imprescindível levar o peludo pelo menos uma vez por ano ao veterinário. Só assim, poderemos ter certeza que nosso peludo está saudável.

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Frank Wisneski/Creative Commons Foto: Estadão

Não são apenas os cães que podem ter diabetes. Gatos também são acometidos por esta doença. Aproveite o feriado e leve seu peludo para fazer um check-up e verificar se está tudo bem com ele. Se a diabetes for diagnosticada, não se desespere. Há diversos alimentos disponíveis no mercado que poderão ser adequados ao seu peludo. Quanto mais cedo diagnosticar a doença, mas fácil será para controlá-la.

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