A cada nova disparada de uma campanha, uma ação (ele faz poucas ações!), uma nova coleção, Michele vai fortalecendo seu nome italiano, na casa italiana e no resto do mundo. Em NY, onde a moda ferve, uma das poucas marcas com apelo mais para o comercial, mesmo com peças mais conceituais, é uma das únicas que faz o nosso coração balançar, que dá vontade de ter muita coisa, que faz a mão correr para abrir a bolsa em tempos de dólar acima de R$ 4.
Na próxima semana, principalmente, quem está de olho em moda masculina, espera com ansiedade a apresentação e a proposta que o estilista fará para a casta de homens estilosos e seguidores da marca, no desfile de Inverno 2016 em Milão. Com certeza, ele deve seguir fielmente seu estilo, mezzo vintage, mezzo contemporâneo, que vem dando muito certo. Ou vai dar um tapa na cara dos fashionistas, com mais uma novidade, como fez com a nova campanha publicitária. Clicada na sempre soturna e triste Berlim, seus modelos, jovens new faces que andam de skate, carregam pavão, andam de ônibus -não mais de metrô- e usam mochilas que se tornaram desejo de meio mundo, numa típica alusão aos novos tempos: levam tudo, são práticas e modernas, assim como a nova Gucci conseguiu ser pós-Frida Giannini.
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