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Direitos da criança e do adolescente

OIT e Aliança 8.7 lançam o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil

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Por Bruna Ribeiro
Atualização:
Crédito: Rede Peteca - Chega de Trabalho Infantil. Tiago Queiroz  Foto: Estadão

Em evento realizado nesta quinta (21), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Aliança 8.7 lançaram o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019.

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A resolução prevê o compromisso dos Estados membros em tomarem medidas para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de seres humanos e o trabalho infantil em todas as suas formas até 2025. Também assegura a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo recrutamento e uso de crianças-soldados.

Participaram da roda de conversa o Sr. Guy Ryder (Diretor Geral da OIT), Sra. Henrietta Fore (Diretora Executiva do UNICEF), Sr. Kailash Satyarthi (Prêmio Nobel da Paz) e Sr. Amar Lal (Ativista e ex-trabalhador infantil). Para saber mais sobre as ações, clique neste link.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) fazem parte da Agenda 2030, um plano global composto por 17 objetivos e 169 metas a serem alcançados até 2030, pelos 193 países membros da Organização das Nações Unidas. O ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) traz a Meta 8.7, que trata sobre a erradicação do trabalho infantil.

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No Brasil, 1,768 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos são explorados pelo trabalho infantil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio Contínua (Pnad Contínua).

Pobreza, má qualidade na educação e racismo são algumas das causas do trabalho infantil - violação que traz consequências gravíssimas para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, como evasão escolar, riscos de acidentes, exposição à violência física, psicológica e sexual, além da reprodução do ciclo da pobreza, uma vez que a criança que trabalha na maioria das vezes não se profissionaliza e acaba condenada ao mercado de trabalho informal na vida adulta.

 

 

 

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