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Direitos da criança e do adolescente

A cada 100 mil crianças de até cinco anos, 41 morrem pela poluição no Brasil

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Por Bruna Ribeiro
Atualização:
Crédito: Bruna Ribeiro  Foto: Estadão

Segundo levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no mês passado, pelo menos 633 crianças menores de cinco anos morrem por ano no Brasil, vítimas de complicações relacionadas à poluição. A cada 100 mil pessoas de até cinco anos, 41 morrem em decorrência de alguma modalidade de poluição.

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Pensando nisso, o programa Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, vai realizar um bate-papo online, com o mote "Expresso 227: Poluição do Ar e Infância", no dia 13 de novembro, às 19, com transmissão ao vivo no Youtube. 

Em nota, o Prioridade Absoluta citou o estudo Ar limpo - um direito fundamental de todas de todas as crianças para um futuro saudável, desenvolvido no Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Evidências científicas mostram que o nascimento prematuro e a mortalidade neo e pós-neonatal têm relação com a exposição à poluição durante a gestação. Após o nascimento, os efeitos incluem problemas respiratórios, neurocomportamentais e endócrinos.

Segundo o Prioridade Absoluta, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) também alerta que a mortalidade de crianças de menos de cinco anos pode aumentar em 50% até 2050, como resultado da poluição do ar.

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Para Thaís Dantas, advogada do programa Prioridade Absoluta, a poluição do ar traz graves impactos à saúde de crianças e adolescentes, que vão desde problemas respiratórios, transtornos cognitivos e até morte.

Além de Thais Dantas, participam da conversa Carmem Araújo, consultora do ICCT- International Council on Clean Transportation; Evangelina Vormittag, diretora do Instituto Saúde e Sustentabilidade; Mariana Veras, coordenadora do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP.

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