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Novas bikes chegam com jeito mais urbano

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Por Redação
Atualização:
 Foto: Estadão

 

 

Quem é da turma do pedal já percebeu. As novas bikes que circulam pelas ruas de São Paulo estão com um jeito mais urbano. Elas têm cesta, para-lama, farol de LED e até espelho retrovisor. E seguem uma linha mais singela, principalmente se comparadas às coloridas mountain bikes, moda nos anos 1990. Elétricas ou mecânicas, elas estão mais adaptadas à metrópole.

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Apesar dos pouco mais de 37 quilômetros de faixas e vias destinadas aos ciclistas, cada vez mais paulistanos optam pela bicicleta como meio de transporte. Até mesmo quem sempre trabalhou de terno e gravata no mercado financeiro, como Hélio Motta Neto, de 36 anos, entrou para essa turma. Isso se deve à nova safra de bikes elétricas, as e-bikes, uma das estrelas do mercado. Há um ano, Motta deu uma voltinha com uma do amigo do trabalho.Ficou encantado e comprou uma e-bike da marca Lev (R$ 2.600).

"Demorava 50 minutos para ir de carro da minha casa, que fica na Vila Mariana, até o emprego, na Vila Olímpia (ambos na zona sul). De bike, passei a levar 18 minutos, podia passar pelo meio do Parque do Ibirapuera e não chegava suado", conta.

A Lev é carioca, pertencente a dois irmãos, o advogado Rodrigo e o engenheiro Bruno Afonso, de 32 e 31 anos, respectivamente. A empresa surgiu no fim de 2009, quando o caçula voltou de uma longa viagem à China, país onde as e-bikes já são populares.

"Para abastecê-la, o trabalho é o mesmo que se tem para recarregar um celular. É só ligar na tomada", diz Rodrigo. A Lev vende dois modelos, ambos projetados no Brasil e fabricados na China. Até o fim do ano, a marca lançará uma elétrica dobrável.

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A pioneira nesse nicho é a carioca Blitz, que há dois anos lançou a primeira elétrica nacional no mercado. "Começamos vendendo duas bikes por mês. Hoje, são 200 no mesmo período", diz Daniel Sztokman, de 52 anos, sócio da empresa. Dos 12 modelos urbanos comercializados pela Blitz, a Jet é a única elétrica dobrável (R$ 3.360).

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