A arte do raku

O pote vale R$ 450,00

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Por Redação
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O simples interessa à ceramista Clara Coelho. Nascida em Bauru há 55 anos, a mulher veio aos 18 para São Paulo, onde começou a fazer cursos livres da expressão que viraria carreira. "Me formei com as experiências da vida", conta. Há duas décadas, ela se dedica à técnica do raku - a cosedura e pós-cosedura de peças cerâmicas que envolve uma "queima" posterior das mesmas. Seus motivos preferidos são os que transitam pelo étnico e o místico, evocando, por exemplo, de grafismos indígenas brasileiros e de tribos africanas à figura da Grande Mãe. No ateliê, localizado nos fundos da casa dela, na Rua da Paz, no bairro paulistano da Chácara Santo Antônio, costuma dar aulas e levar cerca de uma semana para criar determinado objeto. Afinal, há que se passar por diferentes etapas de manufatura: primeiro a modelagem; depois a primeira queima; em seguida a esmaltação; e por fim outra queima, quando a peça é colocada em fogo feito a partir de folhas, gravetos e serragem para adquirir aspecto, por exemplo, metalizado. Com tamanhos variados, os trabalhos custam de R$ 40 a R$ 4.000 e são vendidos lá. O telefone de Clara é (11) 5181-1912.

VÍDEO CLUBE Acompanhe, a seguir, um pouco do trabalho da ceramista Clara Coelho. [kml_flashembed movie="http://www.youtube.com/v/24lpvS71Xog" width="480" height="295" wmode="transparent" /]

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