Versace é processada por preconceito racial

Americano Christopher Sampiro, ex-funcionário da grife, acusou a empresa de estabelecer um código para clientes negros

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Por Isabela Serafim
Atualização:
Versace é acusada de preconceito racial. Foto: Reprodução/Instagram

Christopher Sampiro, de 23 anos, está processando a Versace por preconceito racial. Ex-funcionário de uma loja outlet da grife em Pleasanton, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, ele alegou que a empresa usa um código quando clientes negros entram no estabelecimento. As informações são da CNN.

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O jovem afirmou que recebeu do gerente a orientação de dizer 'D410', símbolo usado para as roupas pretas, de forma casual quando um afro-descentende chegasse. Então, o vendedor respondeu ao superior que era afro-americano.

Depois da conversa, Christopher afirmou ter sido tratado de forma diferente pelo chefe. Quinze dias depois, ele foi demitido com a justificativa de não entender o mercado de luxo. 

A ação foi iniciada em novembro, semanas depois de o vendedor ter sido dispensado. Nela, ele também afirma que a Versace não pagou pelos dias trabalhados e não concedeu intervalos para descanso. 

Em comunicado à imprensa, a grife negou as acusações. "Versace acredita fortemente na igualdade de oportunidades, como uma empregadora e como uma varejista. Não toleramos discriminação com base em raça, país de origem ou qualquer outra característica protegida por nossas leis de direito civil. Negamos as alegações desse processo, e não vamos comentar futuros litígios pendentes relacionados."

Uma audiência para a contestação do caso está marcada para 21 de março, de acordo com a CNN.

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