Veja as novidades da criolipólise, que agora chega a eliminar 55% de gordura

Consolidado no mercado de beleza, procedimento estético tem inovações como ponteiras menores que, além da região abdominal, prometem tratar braço, interno das coxas e rosto

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Por Gabriela Marçal
Atualização:
Criolipólise agora também é eficaz em pequenas regiões do corpo Foto: Pixabay

Quando se tornou popular no Brasil, há cerca de dois anos, a criolipólise prometia eliminar até 30% de gordura da região tratada. Hoje, o procedimento não invasivo, que resfria as células adiposas até que elas congelem, promete uma redução de até 55%. A técnica ganhou vez em diversas clínicas e, a cada temporada, passa por avanços consideráveis, com inovações tecnológicas que garantem resultados ainda melhores.

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Se antes o tratamento estético tinha como foco principal região abdominal, agora chegaram ao mercado de beleza ponteiras menores e com formatos ovais para tratar regiões como papada, braço, interno das coxas, culote e flancos. “Agora conseguimos atingir até mesmo gorduras localizadas próximas aos joelhos, axilas e púbis”, diz a fisioterapeuta dermatofuncional Priscila Ferrari. 

Segundo o dermatologista Abdo Salomão, outra evolução importante para tratar regiões pequenas foi a alteração na temperatura mínima, que passou de 8 ºC negativos para 5 ºC negativos. “Hoje, quanto menor a região melhores são os resultados da criolipólise hoje”, diz Abdo.

Já a fisioterapeuta Michele Matias desenvolveu uma manopla (parte do aparelho responsável por sugar e congelar a gordura localizada), que atinge uma área maior de resfriamento. “Conseguimos reduzir até 55% das células de gordura", diz. "Os benefícios são vistos em sete dias e, em 30, vemos o resultado completo do tratamento”, afirma Michele. No entanto, sessões com essa novidade têm um preço elevado: custam cerca de 30 a 40% a mais que as tradicionais, cujos valores variam entre R$ 600 e R$ 1.000.

Outra evolução no protocolo da criolipólise é o método diamante, que combina mais de uma ponteira média na barriga e nos flancos (região das costas logo abaixo da linha onde fica o sutiã). 

A fisioterapeuta Priscila Ferrari explica que essa linha de trabalho garante que o local tratado fique mais liso, sem depressões causadas pelas canoplas do aparelho.

Vale ressaltar que a criolipólise não é indicada para grávidas, pacientes com intolerância ou urticária causada pelo frio e pessoas que usam marca-passo cardíaco e anticoagulantes.

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