Os movimentos de moda a cada nova estaçãoquase nunca acontecem de forma unilateral e solitária. A música, a arte e qualquer manifestação do cotidiano das pessoas servem de inspiração para os estilistas que bebem dessa fonte para criar suas coleções. Foi no final dos anos 60 com a POP ART de Andy Warhol que esse encontro teve um inicio pontual. A massificação da arte proporcionou a entrada da moda tornando essa parceria um sucesso que vem pontuando as semanas de moda tanto nacionais como internacionais.
A pergunta é: Como adaptar todas essas informações e criar roupas que despertem desejo e se tornem tendências? É aí que entra o talento e a necessidade de cada marca em conhecer seu próprio público para escolher quais características artísticas irão apostar em suas peças.
Para esse verão, a expressão ARTSY, sintetizou bem essa parceria. Diferentemente de abordagens anteriores, agora, a arte se apresenta de forma literal, sem restrição, sem inibição e muito menos pudor de mostrar exatamente as obras como elas são em cada peça de roupa. As estampas e cores têm características bem urbanas em modelagens de silhueta contemporânea tanto numa moda conceitual como em looks casuais e que podem ser usados no nosso dia - a - dia mostrando força e garantindo uma vida longa no mundo fashion.
Phoebe Philo da Céline foi quem inaugurou o mood. Inspirada em um misto de artistas, como Yves Klein,Brassaï, os expressionistas alemães e na street art. Karl Lagerfeld também entrou no clima e foi ainda mais longe -com sua galeria Chanel em pleno Grand Palais - e o clássico tweed em versão arco-íris. A brasileira Triton foi uma das nacionais que apostaram na tendência, com grafismos fresh para o verão brasileiro.
Como escolher em que investir quando o assunto é moda e arte? Essa é uma manifestação bem pessoal por isso é importante conhecer um pouco das obras que foram representadas nas roupas para poder ter um olhar crítico unindo estética e valor numa mesma compra!