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Luxo low-profile: a onda dos cosméticos botânicos

Marca australiana Aesop chega ao Brasil e promete duas lojas próprias até o final do ano

Por Helena Tarozzo
Atualização:
A marca investe em arquitetos badalados do mundo todo. Na loja do Tóquio, o projeto é assinado pelo escritório Tolila + Gilliland Foto: Divulgação

Há uma vertente na moda que considera a simplicidade como o maior dos luxos. Longe da ostentação e do desperdício, esse conceito valoriza o design funcional, a qualidade, a história da marca e a essência do produto. Também prefere o aspecto natural das coisas - e não o que parece artificial ou forjado. Esse novo luxo virou uma tendência não apenas para moda, mas também para objetos de decoração e para indústria da beleza. É exatamente nesse nicho, que se posiciona a marca australiana de cosméticos Aesop, que em 2012 teve 65% de suas ações compradas pela Natura, por 145 milhões de reais.

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A empresa desenvolve produtos para pele, cabelo e corpo, utilizando ingredientes botânicos e inusitados como salsa, limão siciliano e gerânio. Suas embalagens têm ares vintage e lembram as de remédios antigos. Para a entrada no Brasil, eles planejam inaugurar duas lojas próprias até o final do ano. E, quanto aos preços, os primeiros estudos apontavam preços em torno de 240 reais para o hidratante corporal, por exemplo, que é um dos principais produtos da casa. Mas em uma segunda avaliação, a maioria dos valores foram revistos. E reduzidos em cerca de 40%. Com isso, a marca torna-se mais competitiva em relação a concorrentes como a francesa L'Occitane.

A Aesop foi fundada em Melbourne em 1987, e opera hoje com 61 lojas, em 11 países, como Estados Unidos, França e Japão, além de estar presente nas principais lojas de departamento da Austrália. 

Identidade única: minimalistas e aconchegantes, os interiores das lojas da Aesop se parecem com farmácias vintage Foto: Divulgação
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