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'Grupo Estado' e Fecomercio promoveram debate sobre negócios da moda

Evento aconteceu em São Paulo e contou com a presença de especialistas do setor têxtil para discutir temas estratégicos da cena nacional

Por Marina Domingues
Atualização:
Gerson Vaccari, Patrícia Bonaldi, Paulo Borges e Isabel Tarisse participaram do primeiro painel do Fórum Negócios da Moda Foto: Amanda Perobelli/Estadão

O cenário da cadeia têxtil e de confecção movimenta a economia nacional com 8 milhões de empregos, direta ou indiretamente. O Grupo Estado, em parceria com a Federação do Comércio do Estado de São Paulo e apoio de entidades do setor, promoveu na manhã desta terça-feira, 28, o Fórum de Negócios da Moda, que debateu a situação atual do mercado. 

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O encontro contou com cerca de 500 pessoas e com a presença de empresários e entidades do setor que discutiram pontos específicos, como mercado de trabalho, confecções nacionais, presença de marcas brasileiras no cenário internacional, produtividade e capacidade de competição das indústrias, tendências e inovações, como co-branding e redes sociais, entre outros. O evento contou ainda com apoio da Associação Brasileira de Estilistas (ABEST) e da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), e é voltado especialmente para empresários, estudantes e interessados nos temas propostos. 

O Fórum Estadão Negócios da Moda foi dividido em quatro painéis, abrangendo assuntos relevantes relacionados ao setor: Presença do Brasil no Cenário Internacional; Mercado de Trabalho e Comércio Justo; Tendências e Inovação e Competitividade e Produtividade. Confira a programação completa: 

Presença do Brasil no cenário internacional. O primeiro painel do evento foi formado por Gerson Vaccari, do Grupo Paquetá, administrador da marcas Dumond, Capodarte, Diadora e Ortope, pela empresária e estilista Patrícia Bonaldi, por Isabel Tarisse, da Apex, e mediação de Paulo Borges, CEO da Luminosidade e diretor criativo do SPFW. Juntos, debateram a globalização das marcas nacionais. 

Paulo abriu a conversa dando ênfase na necessidade de diálogo na moda, para evolução do cenário na situação atual e frisou que é imprescindível inovar para conquistar o mercado de moda internacional. Segundo ele, o reconhecimento das marcas brasileiras ainda não se converteu em vendas, então algumas questões precisam ser analisadas: quais elementos culturais podem impulsionar a moda nacional? Como aproveitar a imagem do Brasil no mundo na moda? Como expandir marcas nacionais no exterior?

O segundo painel do dia teve como tema Mercado de Trabalho e Comércio Justo, com participação de Fernando Pimentel, diretor Superintendente da ABIT, Paulo Delgado, membro do Conselho de Relações de Trabalho da FecomercioSP, Fernanda Teixeira Souza Domingos, representante do Ministério Público do Trabalho, e Cley Scholz, editor do portal de Economia & Negócios do Estadão. Na mesa, o debate tocou em pontos específicos sobre trabalho legal e ilegal, tratado como “trabalho análogo à escravidão”, contrabando de mercadorias e legislações trabalhistas e tributárias que acercam o mercado têxtil. Abaixo, listamos os principais pontos do painel. 

Tendência e Inovação. Assim como outros setores do mercado, a moda está constantemente de olho nas possibilidades da era digital que democratizou o acesso à informação. A 3banca foi formada pela estilista Martha Medeiros, que tem mais de 260 mil seguidores no Instagram, Alice Ferraz, CEO do F*Hits, primeira plataforma de blogs de moda do mundo, Paulo Correa, vice-presidente comercial da C&A, e Maria Rita Alonso, editora do canal de Moda & Beleza do Estadão e consultora de moda, que discutiram o momento atual dentro das novas possibilidades da internet.

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No quarto e último painel do Fórum Estadão Negócios da Moda, a conversa rondou o tema Competitividade e Produtividade. Na mesa estavam Roberto Davidowicz, presidente da ABEST, e Flávio Rocha, CEO da Riachuelo, como convidados, e Ernesto Bernardes, diretor de Projetos Especiais do Estadão, como moderador. A competitividade brasileira foi um dos temas que percorreu as mesas anteriores indiretamente e nesta foi abordada como tema principal em contraste com a produtividade, levando em conta a esfera global que demanda cada vez mais velocidade a preços baixos. 

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