Grupo Armani anuncia fim do uso de pele animal em suas coleções

A decisão surge após anos de críticas e a partir de uma parceria com as organizações Fur Free Alliance e The Humane Society of The United States, e se estende a todas as marcas da empresa

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Por Marília Marasciulo
Atualização:
Fila de modelo posam ao lado do estilista após desfile/comemoração em Milão Foto:

O Grupo Armani anunciou na manhã desta terça-feira, 22, que vai abolir o uso de pele animal em suas coleções. A decisão surge após anos de críticas contra a grife, provenientes principalmente do PETA, e a partir de uma parceria com as organizações Fur Free Alliance e The Humane Society of The United States (HSUS). A partir das coleções de outono 2016/inverno 2017, as roupas das marcas Armani Privé, Giorgio Armani, Emporio Armani e Armani Exchange já não terão mais pele animal.    "É com muito prazer que anuncio que o Grupo Armani estabeleceu um firme compromisso em abolir o uso de pele animal em nossas coleções", declarou o estilista Giorgio Armani em um comunicado divulgado pela HSUS. "O progresso tecnológico dos últimos anos nos permite ter uma série de alternativas que dispensam práticas cruéis e desnecessárias contra animais. Ao seguir os passos deste processo positivo que começou há anos, minha empresa está dando um passo enorme, o que reflete nossa atenção aos problemas críticos do meio-ambiente e dos animais."

A decisão de Armani vem um ano depois da grife Hugo Boss também anunciar que não vai usar mais pele em suas coleções. Agora, o estilista se une a outras marcas e designers como Calvin Klein, Tommy Hilfiger, Stella McCartney e Ralph Lauren, que cada vez mais buscam alternativas à pele animal.  

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