Grife de sapatos é acusada de cometer racismo contra Serena Williams

Ex-funcionária da Gianvito Rossi entrou na justiça alegando diversos casos de preconceito

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Por Isadora de Almeida
Atualização:
Serena Williams. Foto: Instagram/ serenawilliams

Whitney Wilburn é ex-gerente na loja da Gianvito Rossi na Madison Avenue, em Nova York, e, de acordo com a Page Six, está entrando em um processo contra a grife. Na acusação, ela diz que foi tratada de maneira hostil por sua chefe, Grace Mazzilli, baseada em sua cor de pele. Whitney era a única funcionária negra do local e, para ela, era claro que Grace tinha "uma forte antipatia por afroamericanos", a despediu "sem um aviso formal" e colocou em seu lugar "uma gerente muito mais nova e branca", como alegou no processo.

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Entre as questões, a mulher descreveu que sua chefe fazia "diversos jantares elaborados" para funcionários de todas as boutiques da Gianvito Rossi, menos para a que ela gerenciava. Outro caso contado envolve a jogadora de tênis Serena Williams. "Quando a atleta pediu desconto em uma grande compra na loja, através de seu staff, alguns gerentes da Gianvito responderam com comentários racistas sobre a sra. Williams, o que deixou muito claro que a companhia não gostaria que mulheres afroamericanas usassem seus sapatos", escreveu na acusação, de acordo com a Page Six. 

Os gerentes teriam chamado a tenista de nojenta e só deram o desconto depois que uma funcionária da Vogue os pressionou. Mas aparentemente não foi o mesmo desconto que a grife dá para as celebridades brancas que também são clientes.  Os representantes da Gianvito Rossi não quiseram comentar o caso. 

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