O CEO da Vetements, Guram Gvasalia, veio a público desmentir os rumores de que, em termos de vendas, a grife francesa estava morta. Segundo informações do site Highsnobiety, nas últimas duas estações as vendas teriam tido uma queda dramática e seus produtos estariam encalhados nas lojas. Em comunicado, Gvasalia esclarece a situação da marca. "É triste ver o estado do jornalismo atual. Na era de tudo por um clique, estão usando o nome da nossa empresa em uma manchete depreciativa", escreve. "Para o desapontamento dos que nos odeiam, gostaríamos de contar que a Vetements está em um estado criativo e financeiro ótimo, como sempre. Definitivamente não iremos fechar e as especulações quanto nossas vendas não são só falsas e difamatórias como também simplesmente ridículas." Ele continua: "É triste ver que alguns jornalistas estão mais preocupados em escrever notícias falsas e repercutir manchetes chocantes do que em checar os fatos. É especialmente desapontador ver alguns repórteres de moda atacando marcas jovens e independentes enquanto bajulam grandes conglomerados por causa de seus orçamentos para anúncios. Veículos sérios estão se tornando tabloides." O portal WWD conversou com alguns dos compradores de multimarcas importantes para apurar como estão as vendas da Vetements. Helen David, da Harrods, afirmou que seus consumidores respondem bem à marca e que seus produtos venderam quatro vezes melhor do que o esperado.
Jeffrey Kalinsky, dono da Jeffrey New York, disse que vende entre 350 mil e 450 mil dólares ao ano em peças da Vetements, a maior parte delas pelo preço cheio, ao contrário do que afirmava a reportagem do Highsnobiety. Segundo o texto, as peças estavam sendo vendidas por até 70% de desconto. Yumi Shin, vice-presidente da Saks Fifth Avenue também concordou com a declaração de Gvasalia. "Ficamos constantemente impressionados com a influência e com a visão criativa de Demna (Gvasalia, estilista da grife e irmão de Guram)".