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Animale Joias deve faturar cerca de 30 milhões em 2017

Linha da marca carioca expande suas operações e tem previsão de abrir a primeira loja no próximo ano

Por Isabela Serafim
Atualização:
A Animale Joias é um dos projetos em expansão da marca carioca. Foto: Pedro Loreto/Animale

A Animale é o carro-chefe do grupo carioca Soma - a maior em número de lojas e produção. Em 2014, chamou o estilista Vitorino Campos para assumir a direção criativa e iniciou um período de expansão aliado a um frescor estético. No mesmo ano em que comemora 26 primaveras, a grife amplia a sua linha de joias e pretende faturar cerca de 30 milhões no segmento. 

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Claudia Jatahy, vice-presidente de estilo e nome à frente da Animale Joias, conversou com o E+ e sobre as novidades da marca para este ano. Veja a entrevista abaixo. 

O que mudou na Animale depois que Vitorino Campos assumiu o estilo? A vinda do Vitorino marcou um novo momento, uma leitura dos statements da marca e uma reinterpretação de seu DNA. Ele recebeu a missão de elaborar as coleções com dois desfiles anuais e estabelecer o modelo comercial ‘see now, buy now’. Tudo isso com datas de entrega extremamente rigorosas.

Como funciona a criação das coleções? Temos um escritório de desenvolvimento em São Paulo e um no Rio de Janeiro. Entendemos que novas plataformas de estilo funcionando em outros estados oxigena o trabalho e traz outros talentos e competências para o resultado final das coleções. Desde o início, o trabalho é feito em conjunto, partindo da nossa direção criativa e amarrado pelas coordenações carioca e paulistana. 

A primeira loja da Animale Joias está prevista para2018. Foto: Pedro Loreto/Animale

Quais são os planos para a marca nos próximos anos?  Temos muitos planos, todos com foco em expansão. O plano de internacionalização é um dos maiores. Mas para dar este salto precisamos de um cenário macroeconômico mais sólido e coleções cada vez mais consistentes, alinhadas com o novo comportamento de consumo. Falando de Brasil, temos o crescimento do consumo digital. Por isso, estamos nos preparando para qualificar cada vez mais esta plataforma. Outro grande projeto é a joalheria, que pode originar em um novo negócio. 

A Animale Joias tem se destacado, certo? Sim. Estou 100% à frente da marca. Devemos faturar cerca de 30 milhões em 2017 e dobrar essa receita em dois anos. O objetivo é trabalhar a linha de joias em quase todos os pontos da Animale. Ela é totalmente independente das coleções de roupas.

A linha pode ganhar uma loja? Sim, com certeza. Vamos abrir o primeiro ponto da Animale Joias em 2018. Depois, expandir para todas as capitais do País. 

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Claudia Jatahy, vice-presidente de estilo da Animale. Foto: Gabriel Chiarastelli/Animale

Como vocês lidaram com as mudanças do mercado da moda?  Cada marca tem a sua estratégia de marketing e, dentro dela, deve escolher o jeito que quer apresentar as coleções para o grande público. Estas escolhas estão alinhadas com o DNA de cada um. Já o ‘see now, buy now’ é um movimento comercial que está em experimentação pela moda global. É um novo modelo para todos e, por isso, o mercado está estudando a melhor forma de entrar neste calendário imediato de venda. Para nós, sempre fez muito sentido - estamos nos adaptando.

O ‘see now, buy now’ é mais rentável para a Animale? A questão não é se é ou não rentável, mas sim se este é o desejo dos consumidores. Nós, da Animale, queremos sempre satisfazê-los. É para isso que criamos nossos produtos.

Como agradar a geração Z (nascidos no final dos anos 1990 e 2000)?  Para manter a marca em sintonia com as novas gerações, é importante estar o tempo todo conectado. Assim, ficamos atentos às necessidades do público feminino e aos temas atuais. O time da Animale é composto por muitos dos jovens que estão de olho nos movimentos e comportamentos do momento. 

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