Uma feira bem baiana

Chama-se São Joaquim e anima a Cidade Baixa, com o comércio digno de ser garimpado

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Por Agencia Estado
Atualização:

Não é difícil se perder - por livre e espontânea vontade - por entre as coloridas vielas da Feira de São Joaquim, em Salvador. O mais tradicional centro de comércio da capital baiana, que acaba de completar 41 anos, está prestes a receber o título de Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com 34 mil m² de área, em permanente agitação, a feira tem na localização um des seus trunfos: entre a Baía de Todos os Santos e a Avenida Oscar Pontes - na Cidade Baixa. Nela, as mercadorias chegam sempre primeiro e, por bons preços - da arte popular do Recôncavo Baiano a alimentos frescos, recém-aportados em Salvador. Frutas, peixes, cachaças. Palhas trançadas, terracotas, artefatos de madeira... Inseparáveis na mesa baiana, artesanato e comida compartilham espaço também nas barracas da São Joaquim: cestas indígenas repletas de coentro, pratos em cerâmica - com destaque para a de Maragojipinho, ideal para acomodar moqueca -, funis para engarrafar dendê. Prontos para usar ou decorar, uma vasta gama de objetos - que merece ser garimpada em uma viagem a Salvador - , em meio à nova coleção da LB Home, home store de Larissa Bicalho, ela própria assídua freqüentadora da feira, fonte de materiais e idéias para suas produções.

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