Sindicato prevê custos maiores

PUBLICIDADE

Por Ligia Formenti
Atualização:

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) considerou importantes as alterações previstas na nova resolução da Anvisa, mas pondera que o prazo para as empresas se adaptarem é longo. "Não era preciso aguardar tanto", diz a consultora do instituto, Mirtes Peinado. Para ela, no entanto, as mudanças podem contribuir de forma significativa para o uso seguro dos remédios. "Há sempre dúvidas que surgem ao longo do uso do remédio, muitas vezes o paciente não tem boa comunicação com o médico." Além do novo tamanho da letra e da linguagem mais acessível, Mirtes aplaudiu a exigência de genéricos e similares apresentarem bulas semelhantes a de remédios de referência. Ela elogiou também a necessidade de todos os medicamentos virem acompanhados da bula, incluindo aqueles vendidos em embalagens avulsas. Outro ponto considerado um avanço foi a regulação de bulas para medicamentos fitoterápicos e homeopáticos. Em nota, o Sindicato da Indústria Farmacêutica do Estado de São Paulo (Sindusfarma) informou que analisa as mudanças e planeja o atendimento às exigências. Mas alertou que as regras deverão aumentar os custos dos produtos, principalmente pela necessidade de adequação dos materiais de embalagem. Também afirma que vai buscar outros meios de atender pessoas com dificuldades de leitura, além da oferta da bula em Braille.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.