Prédios, a saída da Unifesp

PUBLICIDADE

Por Sergio Pompeu
Atualização:

Quem anda pela Vila Clementino percebe o quanto o crescimento da Unifesp foi desordenado. Ela ocupa hoje 270 imóveis, o que provoca dificuldades de deslocamento e segurança, eleva custos com manutenção, funcionários e IPTU. A Unifesp quer se reordenar crescendo para o alto, com o projeto Bairro Universitário, recém-retomado. Ele prevê quatro prédios com 37 mil metros quadrados na primeira etapa e mais dois na segunda fase. Com isso, os imóveis alugados seriam devolvidos. Lançado há dois anos, o projeto se limitou a algumas calçadas, que ganharam piso tátil e guias rebaixadas. As intervenções foram feitas pela Prefeitura, que se dispôs a ceder terrenos para os prédios. "O prefeito Gilberto Kassab deu aval para a nova versão do projeto e até nos pediu mais ousadia", diz o reitor Walter Albertoni. Ousadia, nesse caso, é a reserva de terrenos para áreas verdes, abertas à população. Agora, a Unifesp negocia com o MEC a liberação de R$ 60 milhões para as obras. O reitor está otimista. "O aluguel desses imóveis foi o meio que a Unifesp encontrou para se expandir. Mas agora os próprios órgãos de controle federais têm nos cobrado quando há reformas, por exemplo. Questionam o uso de dinheiro público em imóveis de terceiros."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.