ONU pede que porcos sejam acompanhados

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Por Jamil Chade
Atualização:

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) está solicitando a fazendas em todo o mundo que tomem medidas de controle de porcos e comuniquem eventuais casos de gripe causada pelo vírus H1N1. O alerta foi dado ontem, depois que 220 porcos no Canadá foram contaminados por um dos trabalhadores da fazenda que estava infectado pelo vírus. No total, 20 países adotaram medidas de restrição ao comércio da carne suína, ainda que a FAO e a Organização Mundial da Saúde (OMS) insistam que não há risco de contrair a doença por meio do consumo da carne e, por isso, não haveria necessidade de matar os porcos, como fez o Egito. Desde o início dos casos, Rússia, Equador, Tailândia, Suíça e China foram alguns dos países que passaram a impor barreiras. A OMS chegou a modificar o nome da gripe para não estigmatizar o comércio da carne suína, que chega a US$ 26 bilhões por ano. Mas isso não foi o suficiente para que as barreiras acabassem. As exportações de Estados Unidos, México e Canadá são as mais afetadas. Ontem, o governo russo anunciou barreiras contra a carne da Espanha. O governo espanhol afirmou que as barreiras são "injustificadas". A FAO voltou a criticar o embargo da carne, mas pediu "atenção total" de fazendeiros. A organização sugere medidas de restrição de movimento dos animais.

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