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Medo da gripe suína impulsiona fraudes

Por Jamil Chade
Atualização:

Vitaminas, máscaras com ervas, aparelhos eletrônicos e até xampus. Desde o surto da gripe suína e a declaração da primeira pandemia do século, países enfrentam o desafio de controlar a proliferação de produtos sem autorização e que supostamente ajudariam a controlar a doença. A vacina não chegou ao mercado, mas há remédios que prometem a cura. As agências reguladoras da Europa, Estados Unidos, Índia e China alertam sobre produtos sem reconhecimento e a Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com abusos, que movimentam milhões de dólares. A maneira mais usada para promover esses produtos é a internet. Por semana, a FDA, agência americana que regula a venda de remédios e alimentos, envia de 75 a 80 cartas de alertas às empresas, apontando a fraude, e orienta os consumidores a não comprar produtos sem o selo da agência. Um dos alertas foi para um aparelho que prometia gerar uma frequência de ondas que fortaleceria o metabolismo para resistir ao H1N1. Outro produto vendido dizia que a "eletromedicina" criaria um sistema imunológico mais resiste usando raio ultravioleta. Na Europa, uma empresa tentava vender xampu que protegeria contra a gripe. E, segundo a OMS, outra companhia vendia máscaras com ervas supostamente especiais que garantiriam proteção contra o vírus.

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