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Mapeamento de genoma pode ser 80% mais barato

Por EFE
Atualização:

A filosofia do "baixo custo" chegou também à ciência, graças a um novo processo que requer somente três cientistas para mapear o genoma humano e que é 80% mais barato que o utilizado até agora, que custava US$ 250 mil (cerca de R$ 460 mil) e requeria pelo menos 200 pessoas para fazer o mapeamento genético. Agora, segundo um professor da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, pode-se fazer o mesmo por somente US$ 50 mil (cerca de R$ 92 mil). O professor de bioengenharia Stephen Quake mapeou seu próprio genoma com essa técnica, segundo explicou em artigo publicado pela revista científica Nature Biotechnology, e considerou que "é realmente necessário democratizar os frutos da revolução do genoma e dizer que qualquer um pode jogar este jogo". Reduzir o custo material e econômico desse processo permitirá ter muito mais amostras do código genético humano, o que possibilitará conhecer melhor cada um dos genes, suas mutações, as doenças que podem sofrer e a resposta aos remédios. À medida que o conhecimento se desenvolver mais e os custos se reduzirem, os médicos poderão sequenciar os genomas de seus pacientes e oferecer medicina personalizada, na qual a prevenção e o tratamento da doença serão feitas seguindo o perfil genético do paciente, segundo Quake. Até agora, menos de 12 genomas humanos foram mapeados, devido a seu custo.

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