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Macacos com proteína fluorescente são criados

Por EFE
Atualização:

Uma equipe de cientistas japoneses conseguiu criar macacos transgênicos portadores da proteína fluorescente verde (GFP, na sigla em inglês), o que permite ver com maior clareza a evolução das doenças no organismo. Os pesquisadores, liderados pela diretora do Instituto de Pesquisa Animal de Kawasaki, Erika Sasaki, criaram cinco exemplares de Callithrix pygmaea, a menor espécie de macaco do mundo. Eles serão usados como modelo para diferentes testes clínicos sobre o mal de Parkinson, a esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou a doença de Huntington. Até agora, os modelos mais utilizados para esse tipo de pesquisa eram ratos e camundongos, pela capacidade que têm de herdar os genes introduzidos em seu organismo, algo que não tinha sido conseguido até agora nos primatas. A descoberta, publicada na mais recente edição da revista científica britânica Nature, promete revolucionar esse campo ao conseguir não só que os cinco macacos apresentem a proteína em seu sistema reprodutivo, mas também que sejam capazes de ter descendência que porte a proteína.

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