Instituto Butantã oferece opções para as férias

Crianças aprendem ao ter contato com animais

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Por Redação
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De férias em São Paulo, os recifenses Rodrigo José Lira Leite, de 13 anos, e Rômulo José Lira Leite, de 8, foram conferir nesta semana a exposição O Mundo Invisível dos Micróbios - Biodiversidade e Arte, em cartaz até o dia 18 de janeiro no Museu de Microbiologia do Instituto Butantã. "Um dos meus planos é ser biólogo", conta o irmão mais velho, empolgado com o passeio. "Foi legal, pois pude revisar o conteúdo que estudei na escola o ano passado", diz Rodrigo, que acaba de completar a 6ª série do fundamental. Já Rômulo, prestes a iniciar a 4ª série, gostou mesmo foi das cobras em exposição no Museu Biológico, que reúne o maior acervo latino-americano de animais peçonhentos vivos - entre eles sapos, peixes, aranhas e escorpiões. Outra exposição disponível nesses meses de férias é a Acervo Vivo no Museu Histórico, composta de objetos antigos usados no início do funcionamento do instituto. Há ainda a mostra permanente do Museu de Microbiologia, que permite a visualização de diversos microrganismos e estruturas do corpo humano por meio de microscópios e modelos tridimensionais. Esta foi a que mais impressionou a estudante Luisa Beatriz da Silva, de 8 anos, que visita o instituto pela primeira vez em companhia do pai e da irmã de 13. "Adorei ver os bichinhos se mexendo no microscópio", diz. ITINERANTE "Havia um espaço que não era aproveitado no museu (de Microbiologia) e queríamos trazer coisas novas para os visitantes, e então decidimos montar exposições temporárias", explica a coordenadora Glaucia Colli Inglez. "O objetivo é realizar quatro por ano. Um dos temas cogitados para a próxima é dengue." "Como nossa missão é instigar a curiosidade científica nos visitantes, principalmente nos jovens, formulamos diversas perguntas em nossas exposições, mas não as respondemos. Procuramos dar elementos para que o próprio estudante possa pensar e responder sozinho. Muitas vezes ele já tem a resposta dentro dele, mas não sabe disso. Se ele não consegue chegar à resposta, queremos que saia daqui entusiasmado em procurá-la", continua Glaucia. Segundo a coordenadora do museu, o movimento no instituto aumenta muito nos meses de férias. "Ao longo do ano temos mais visitas de grupos escolares agendados, mas em julho e janeiro muda o perfil dos visitantes, é mais um programa familiar." Além dos museus - que podem ser visitados de terça a domingo, das 9 às 16h30, com um ingresso único de R$ 6 para adultos e R$ 2,50 para estudantes -, o Instituto Butantã conta com 63 mil metros quadrados de área verde e atividades gratuitas como o Mão na Cobra - que permite o manuseio de serpentes vivas todas as quintas-feiras -, o serpentário, um aquário com várias espécies de cobras e a biblioteca, com grande acervo de livros da área científica.

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