Hospitais apontam diminuição na procura

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Por Fabiana Cimieri , Elder Ogliari e Alexandre Gonçalves
Atualização:

Muitos hospitais paulistanos registraram uma diminuição na procura por atendimento de pacientes com sintomas de gripe. O Hospital Israelita Albert Einstein atendia, no início do mês, cerca de 100 pacientes por dia com síndrome gripal. Na última semana, a média caiu para 60. No Hospital Sírio-Libanês, a queda estimada foi de 30%. Na semana passada, o Hospital São Paulo, ligado à Unifesp, atendeu cerca de 180 casos de gripe por dia. Nesta semana, foram 100. As internações na UTI diminuíram pela metade: de 60 para 30 leitos ocupados. No Hospital Santa Catarina, a diminuição foi mais modesta: de 10% a 15% na procura pelo pronto-atendimento. No início do mês, o Hospital Infantil Sabará atendia, em média, 300 casos diários com quadros gripais. Atualmente, são cerca de 250. OUTROS ESTADOS Os teleatendimentos do Disque-Gripe do Rio, que chegaram a receber 17 mil ligações no auge da epidemia, na primeira semana de agosto, também diminuíram. No sábado, foram registradas cerca de 9 mil ligações e, no domingo, 6 mil. O chefe de emergência da Rede D?Or, Marcelo London, disse que, na última semana, houve uma redução de 30% no movimento das emergências particulares. "Não dá para dizer ainda que é uma tendência, mas, embora tenhamos uma proporção maior dos casos de gripe, voltamos aos números de atendimentos de antes da epidemia", afirmou London. Em Porto Alegre, o Hospital Conceição, referência em pesquisa e tratamento da gripe, a situação é semelhante. Em 3 de agosto, o hospital prestou 390 atendimentos, dos quais 160 foram avaliação médica. Já no dia 17, foram 137 atendimentos, sendo 73 avaliações médicas. "Parece-nos que a velocidade é muito menor", observou o médico Néio Lúcio Pereira, assessor técnico da diretoria da instituição.

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