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Hemisfério Sul vive fim da fase intensa da gripe

Por Jamil Chade e GENEBRA
Atualização:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a primeira temporada mais intensa da gripe suína está em sua fase final na América do Sul e no restante dos países do Hemisfério Sul. "O inverno na parte Sul do planeta está quase terminando e só na África do Sul é que os casos continuam a se expandir em um ritmo maior'', disse Gregory Hartl, porta-voz da OMS. Segundo ele, no caso africano, a expansão continua porque a gripe teria chegado à região com algumas semanas de atraso em relação aos demais continentes no Hemisfério Sul. "O que vamos ver é como a gripe reagirá no inverno que começará em alguns meses no Hemisfério Norte. Estamos entre duas temporadas", disse Hartl. Mas o fim do inverno na América do Sul não significa que os casos deixarão de ocorrer. "Nos trópicos, vamos ver uma atividade do vírus durante todo o ano. Mas ele será menos intenso que nas zonas temperadas." Em pleno verão na Europa e nos EUA, os casos também não pararam de ser registrados. A OMS tenta acelerar o processo de fabricação de vacinas antes que a gripe suína volte a atingir um número importante de europeus e americanos. Na Ásia, a entidade alertou ontem que não haverá quantidade suficiente. A OMS estima que a gripe circule pelo mundo pelos próximos dois anos. Nos EUA, estudo da Casa Branca indica que entre 30% e 50% da população pode ser afetada nos próximos 12 meses.

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