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Falta mais investimento, diz assistente social

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Por Redação
Atualização:

As novas regras da Lei Nacional de Adoção apresentam pontos positivos. Mas, de acordo com a Associação de Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, elas podem não ser cumpridas se o País não investir em políticas sociais para o setor. "A lei levanta preocupação sobre a convivência da criança em família. Mas a questão já foi abordada no Plano Nacional de Convivência Familiar, lançado em 2006, que ainda não está sendo executado plenamente", diz Elisabete Borgianni, presidente da instituição. "Falta priorizar orçamento público para áreas sociais e proteção da infância. As pesquisas mostram dados preocupantes." Na opinião de Elisabete, a nova lei, com o cadastro único, pode ajudar a agilizar o processo, mas não é suficiente para haver desburocratização. "Isso é um jogo de marketing político. O problema não é a burocracia", diz ela. "As varas de infância do País estão negligentes com suas equipes. Os profissionais estão adoecendo com a demanda de processos de adoção", continua. "Buscar as famílias que queiram receber de volta as crianças dos abrigos exige um tempo que a gente não pode prever", diz Eunice Fávero, primeira secretária da entidade.

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