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Em nota, médico diz que não há provas contra ele

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Por Redação
Atualização:

O médico Roger Abdelmassih não concedeu entrevista ontem, mas enviou uma nota à imprensa na qual comenta as acusações. Leia a íntegra da nota: "A propósito de reportagens veiculadas pela imprensa sobre acusação de assédio, envolvendo meu nome, devo dizer que até o momento meu advogado legalmente instituído não teve acesso integral ao inquérito, o qual ainda não está concluído, pois nem eu nem testemunhas fomos ouvidos. Não posso, portanto, prestar esclarecimentos sobre depoimentos de denunciantes por mim desconhecidos, de caráter notoriamente duvidoso, que sem provas cabais fazem depoimentos criminosos com o intuito de denegrir minha imagem profissional, construída ao longo de uma carreira de mais de 40 anos, muito bem-sucedida. Confio nos trâmites da Justiça e tenho a certeza de que estará nela a minha resposta. Minha família, meus amigos, meus 20 mil clientes estão nessa certeza comigo. É tudo que tenho a declarar neste momento." O advogado do médico, Adriano Vanni, disse ao Estado que as denúncias são "levianas e mentirosas", e que Abdelmassih foi o primeiro a procurar as autoridades quando surgiram acusações contra ele na internet. "Se ele tivesse algo a esconder jamais teria acionado a polícia", disse. Segundo Vanni, a única acusação formal é a de uma ex-funcionária de Abdelmassih que foi demitida e tentou chantageá-lo, exigindo R$ 15 mil para não levar à imprensa os nomes de pacientes supostamente assediadas por ele. E disse que também foi vítima de Abdelmassih, que teria tentado beijá-la à força. "Você viu a foto dela no jornal? Além de acusarem meu cliente de assédio estão chamando-o de cego."

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