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Em Minas, pais ignoram conteúdo

Por Eduardo Kattah
Atualização:

No restante do ano letivo, os alunos de história da 8.ª série do Colégio Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte, poderão dispensar o uso do livro didático Nova História Crítica. Diante da polêmica envolvendo conceitos contidos na obra de Mario Schmidt, da Editora Nova Geração, o tradicional colégio da capital mineira decidiu pela não utilização do material didático. "Nossos livros são indicados anualmente, não semestralmente. Então, assim que tomamos conhecimento do veto do MEC, simplesmente não usamos mais. Mas, para adotar um novo, só a partir do próximo ano", disse ontem a professora Áurea Nardely, responsável pela coordenadoria de Comunicação Social do instituto mantenedor do colégio. Pais e alunos praticamente desconhecem as polêmicas envolvendo o livro, principalmente no que se refere aos conceitos de socialismo e capitalismo. A instituição e os professores garantem que não foi registrada nenhuma reclamação quanto ao conteúdo. "Nossos professores têm de ser suficientemente críticos", ressaltou Áurea.

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