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Por Redação
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"Gosto e valorizo quem manda flores e quem abre a porta do carro. Mas tenho amiga que acha isso idiotice. São poucos aqueles que têm esses cuidados com a mulher. Estamos em uma época que poucos querem se envolver. Por isso, não dão vazão aos sentimentos e deixam de curtir o romance entre duas pessoas que se amam. Romantismo, às vezes, são pequenos gestos do dia-a-dia, mas é bom também se deparar com surpresas." Juliana Bittencourt, de 34 anos, solteira, supervisora de uma rede de moda feminina "Sou muito romântico. Acredito no amor acima de qualquer coisa. Desde pequeno, sempre me apaixonava e escrevia poesia. Sou assim até hoje. Nunca gostei de ficar, é o tipo de relação sem valor. Curto aquele sentimento forte, aquele frio na barriga. Porém, ser romântico não é ser meloso. Erra, por exemplo, quem manda flores logo de cara. Isso assusta. As garotas com quem já saí estão muito focadas na carreira e não querem se envolver. Já as mais maduras dão mais espaço para as manifestações de amor." André Vidigal, 22 anos, solteiro, operador do mercado financeiro "Parece que todo mundo anda com medo de dizer o que sente, preocupado em ser ridicularizado, como se isso significasse uma fraqueza. Como sou romântica, não quero mais saber de relação superficial, que é sair com alguém, transar, ter um dia de romance... mas no dia seguinte é como se nada tivesse acontecido. Quero namorar e viver o romantismo de forma verdadeira. Tive um noivo muito romântico. Era um cara para casar. Mas era muito nova e não quis assumir o matrimônio." Cristina Bueno, de 39 anos, solteira, administradora de empresas "Romantismo nunca é brega quando duas pessoas estão em sintonia. Os homens evoluíram, ao terem se aproximado do lado feminino. Hoje, cozinhamos, estamos mais sensíveis, etc. Mas mulheres não têm se esforçado para entender e respeitar o nosso lado. Não temos tanta necessidade de demonstrar o nosso amor por alguém, somos mais calados. Claro que deveríamos ser mais atenciosos, mas elas poderiam também ser mais compreensivas e não criar tantas expectativas." André Fiqueiredo Maciel, de 28 anos, autor do livro A Fila Anda, mas não Empurra que é Pior - uma Abordagem de Marketing sobre Relacionamentos Amorosos (Editora Fábrica de Leitura) "Não gosto dessa história de ficar. Só conheci um homem romântico na minha vida. Era um namorado que mandava poesias do Pablo Neruda, cozinhava, abria a porta do carro, acendia velas, preparava altos climas. Tudo era bom nele, menos a ?pegada?. Não adianta se o sexo não é bom. Mas dou valor ao romance. Meu namorado atual não é romântico, porém, tem muitas outras qualidades. Além de ser um supercompanheiro, nos damos muito bem na cama." Nadya Hochleiterner, de 44 anos, comerciante "Era bastante romântico, daqueles de oferecer flores, fazer surpresas. Mas depois das trombadas , fiquei mais cético. Apesar da fachada de duronas e independentes, muitas mulheres se desarmam quando encontram o cara certo para amar. Nesse momento, gostam de gentilezas e de serem bem tratadas. Acredito que o romantismo nunca vai acabar. Apesar de vivermos de fachada, tentando ocultar os sentimentos, quando amamos podemos usufruir do que há de mais bonito na relação: a sinceridade e a liberdade para revelar como somos de verdade." Nicodemos Guedes, de 49 anos, solteiro, gerente de telecomunicações

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