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CTNBio libera uso de mais três plantas transgênicas

Ao todo, já são 12 organismos geneticamente modificados liberados para comercialização no País

Por Niza Souza
Atualização:

Mais uma variedade de algodão e duas de milho transgênicos foram aprovadas ontem pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). É a segunda votação realizada pela comissão este ano. Além das plantas, foi aprovada mais uma vacina contra circovirose suína. Com as novas aprovações, já são 12 organismos geneticamente modificados - 9 plantas e 3 vacinas - liberadas para comercialização no Brasil. Todas as variedades de plantas aprovadas ontem são resistentes a herbicidas à base de glifosato, muito usado no controle de plantas daninhas. O algodão liberado é o Roundup Ready (RR) 1445, da Monsanto, que também conseguiu a liberação do milho Roundup Ready 2. A outra espécie de milho aprovada foi o GA21, da Syngenta. Já a vacina inativada contra circovirose suína é da Intervet do Brasil. Agora, as empresas têm de apresentar um plano de monitoramento das novas plantas à CTNBio e solicitar ao Ministério da Agricultura a certificação das sementes. RECESSO De acordo com o presidente da CTNBio, Walter Colli, ainda há mais 6 variedades de plantas geneticamente modificadas na fila de avaliação: 2 de algodão, 3 de milho e 1 de soja. "Mas tenho impressão de que vamos entrar de novo num recesso para liberação comercial. Não acredito que conseguiremos acumular pareceres suficientes para realizar uma nova votação ainda este ano", diz Colli. Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Haroldo Rodrigues da Cunha, essa é mais uma vitória para o setor, que aguarda a aprovação de outras variedades. "O algodão RR aprovado agora tem limitações. Pode ser usado até 30 dias após o plantio. Por isso, esperamos que haja aceleração para aprovar o RR flex, já liberado nos Estados Unidos, que pode ser usado em qualquer estágio da planta."

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