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Conselho questiona estoque em São Paulo

Por Fabiane Leite
Atualização:

O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo enviou ofícios aos governos federal, estadual e municipal questionando os estoques no Estado e os protocolos das autoridades para distribuir o oseltamivir. Segundo Marcelo Polacow, vice-presidente do órgão, faltam informações. "Qual o critério de distribuição, quais são as quantidades existentes, onde elas estão?" Recentemente, o conselho foi informado que em um hospital de SP, apesar de médicos terem definido tratamento para um paciente grave, a droga não foi fornecida por terem se passado mais de 48 horas desde o início dos sintomas. O limite tem sido questionado. O paciente, relata Polacow, havia estado no hospital com sintomas leves e cinco dias depois retornou com um quadro pior. "Assim, os quadros graves nunca vão receber, pois os sintomas piores demoram a aparecer", afirmou. "É preciso mais autonomia. Por que o remédio não está nas farmácias hospitalares?" O ministério informou que a regulação de estoques nos Estados é de responsabilidade das secretarias. A secretaria de SP disse que recebeu nesta semana 25 mil tratamentos. "É suficiente. Estamos distribuindo conforme o protocolo. As unidades que têm o medicamento são as de referência, os grupos de vigilância epidemiológica e a Prefeitura", alegou a pasta.

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