Cirurgia é paga pelo sistema público de saúde

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Por Redação
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Quase todos os transplantes de fígado no Brasil são realizados com verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). O governo federal repassa aos hospitais cerca de R$ 52 mil por cirurgia - um dos raros itens de reembolso da tabela do SUS que não são criticados pelos gestores de saúde. A equipe precisa ser formada por mais de uma dezena de profissionais, incluindo médicos e enfermeiros. A cirurgia de fígado é complexa. A começar pela obtenção do órgão. Um dos principais problemas é o fato de muitos médicos não estarem aptos a identificar logo a morte cerebral. Quanto mais tarde, menores são as chances de se aproveitar o fígado. Além disso, muitas vezes a família da pessoa que morreu não permite a retirada de órgãos. A operação demora, em média, oito horas. E sempre existe o risco de o órgão ser rejeitado. Até o ano passado, a fila por um fígado no Brasil era organizada por ordem cronológica - os primeiros a chegar eram atendidos antes. Diante da pressão da sociedade, o Ministério da Saúde mudou os critérios. Agora os pacientes entram na fila conforme a gravidade do caso e a idade. No ano passado, foram realizados no País 1.025 transplantes de fígado. Havia mais de 7 mil pessoas na fila.

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