Dreads. A atriz Ana Paula Tabalipa curte o visual, mas vai ter de raspar a cabeça depois
A tire a primeira pedra quem nunca teve um dia de gata borralheira, quando a nova cor do cabelo fica um desastre ou o fabuloso tratamento estético não surte o resultado esperado. O Feminino ouviu algumas mulheres, e as saias justas campeãs são as que dizem respeito às madeixas, caso da atriz Ana Paula Tabalipa. Há seis meses usando dreadlocks, por conta de sua personagem Iara, na novela Ribeiro do Tempo, da Record, a atriz cita os efeitos dos apliques pesados. "Estão enfraquecendo a raiz dos fios, já danificados pela descoloração. No fim da novela, vou ter de raspar a cabeça, não tem jeito."
Ana conta que sempre teve vontade de usar dreadlocks bem claros. "Quando vi a sugestão do cabelo, topei na hora", diz ela, mal sabendo o que lhe esperava. "No começo, tive dor no pescoço e não conseguia uma posição para dormir. A primeira aplicação, com cera, levou três dias, e os apliques viviam caindo." Agora faz retoques de 15 em 15 dias, com uma técnica semelhante ao crochê, bem mais rápida e resistente.
"Os dreads mudaram a minha vida", brinca a atriz, que levou um tempo até se adaptar ao visual rastafari. Além de ter acrescentado novos produtos à nécessaire (para evitar mal cheiro e fungos, usa um antimofo), pensa duas vezes antes de mergulhar no mar ou piscina, já que leva quatro horas para secar a cabeleira.
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Mudanças perigosas. A apresentadora Renata Maranhão passou por poucas e boas com seus cabelos. "Tenho redemoinhos na frente e o cabeleireiro sugeriu uma escova progressiva só na franja. Ficou lindo. Passados alguns dias, passei a mão e senti algo espetado. Como tenho muito cabelo, não percebi que tinha caído uma mecha grande. Para disfarçar a falha, jogava a franja para o lado, mas o topete ficava tão grande que batizei de tsunami."
Lembra de outra desventura capilar, do tempo em que era modelo, durante um ensaio do tipo "antes e depois". "Logo na primeira tesourada, o cabeleireiro já havia tirado metade do comprimento. Saí de cabelo chanel, com mechas largas e loiras, que não combinaram com o meu rosto." Porém, mais radical foi quando teve de tingir o cabelo de vermelho quase laranja para uma campanha de xampus. "Dois dias depois, desesperada, pintei de castanho."
Elas e as madeixas. Renata Maranhão, à esquerda, não gostou do visual com cabelo curto
A atriz Juliana Araripe, morena natural, já usou cabelos ruivos, loiros e pretos, e diz que curte mudanças. No momento está usando franjinha, mas vive prendendo, porque não se acerta com o corte novo... Mas o que a tirou do sério não foi corte nem coloração, mas um tratamento capilar que teve um desagradável efeito colateral. "Uma vez, fiz uma hidratação hiper power plus para ficar com o cabelo incrível. E ficou, mas da orelha para baixo. Porque o tratamento de tirar volume sem formol me deu caspa, daquela que cai no ombro, sabe? Pensei até que estava com lêndea. Deve ter sido uma reação à química. Tratei da caspa e aceitei meu cabelo do jeito que é."
Gato por lebre. A professora de música Elisete Gueraldi, incomodada com a celulite, resolveu experimentar um tratamento com equipamento de novíssima geração. "Comprei um pacote com 10 sessões, mas, ao final, não senti nenhuma diferença", diz ela, que hoje confia mais na massagem manual.
Caso parecido aconteceu com a esteticista Cristiane Regina Godoy. "Há cinco anos, fiz uma lipoaspiração no abdome, que custou o preço de um carro zero e o resultado não ficou bom. Reclamei com o médico, que resistiu, mas concordou em fazer uma segunda intervenção meses depois, arcando com as despesas, não adiantou", conta ela, que teve de se submeter ao estresse do pós operatório por duas vezes.
Não. A atriz Juliana Araripe, à direita, ficou com os fios comportados, mas com caspa
OS SETE PECADOS CAPITAIS
Especialistas comentam os erros mais comuns da maquiagem, cabelos, cirurgia plástica e procedimentos dermatológicos.
Duda Molinos, maquiador
Rodrigo Cintra, cabeleireiro
Denise Steiner, dermatologista
Wagner Montenegro, cirurgião plástico