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Kate Walsh, de 'Grey's Anatomy', revela que teve tumor cerebral há dois anos

A atriz relembra que começou a ter dificuldades cognitivas e conta como foi o processo de recuperação

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Por Redação
Atualização:
Kate Walsh afirma que teve de se render ao processo de recuperação após retirada de tumor cerebral em 2015. Foto: Mario Anzuoni/Reuters

Em junho de 2015, a atriz Kate Walsh, da série televisiva Grey's Anatomy, foi diagnosticada com um tumor benigno no cérebro, do tamanho de um limão. Ela resolveu falar do assunto só agora.

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No começo daquele ano, ela se tornou produtora executiva de um programa de TV e se sentia exausta, chegando a trabalhar 80 horas por semana.

Com o tempo, Kate começou a sentir os sintomas: enquanto dirigia, desviava da pista da direita, tinha dificuldades para terminar frases e perdia o sentido dos pensamentos. Foi quando começou a ficar assustada.

"Eu pensei que pudesse ser sintomas de menopausa, porque há muitos dos mesmos marcadores, mas eu quis ver um neurologista, apenas tive um instinto", contou a atriz à Cosmopolitan.

A ressonância magnética identificou um tumor no lobo frontal esquerdo e, três dias depois do diagnóstico, ela já estava realizando a cirurgia de remoção.

Kate chegou a quebrar o dedo mínimo na noite anterior ao exame, porque ela não tinha noção de profundidade. As dores de cabeça eram fortes e ela teve inchaço. De certa forma, ela diz que ficou aliviada ao descobrir o que tinha. "Não era apenas minha imaginação, e meus instintos estavam certos", disse.

Depois da cirurgia, ela afirma que se rendeu ao processo de recuperação. "Eu amo trabalhar duro e fazer 800 coisas ao mesmo tempo,e essa foi uma lição realmente incrível ao me submeter ao processo de cura", contou.

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Após nove meses afastada do trabalho, Kate Walsh voltou com tudo: gravou filmes, séries e atuou em peça de teatro, mas colocou a saúde em primeiro lugar. "Na minha área, é comum trabalhar 17 horas por dia, então pode ser muito desafiador, mas agora eu sei que eu realmente preciso de sete a oito horas de sono. Por mais básico que isso pareça, foi uma grande parte da minha recuperação", disse.

Interpretar uma médica, porém, não amenizou a falta de conforto de estar em um hospital. "Quando se trata de ser paciente, é uma experiência muito vulnerável", afirma.

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