Filtros solares melhoram rugas, reduzem manchas e barram poluição

Nova geração de protetores vai além do bloqueio de raios UV e favorece o bronzeado

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Por Anna Paula Buchalla
Atualização:

Pergunte a um dermatologista qual o melhor antirrugas do mercado e é grande a chance de a resposta ser: o protetor solar. A nova geração de filtros oferece uma série de benefícios que vão muito além da proteção: dão um boost no seu bronzeado, combatem os sinais do envelhecimento, barram a entrada da poluição e outras toxinas pelos poros e evitam o surgimento de manchas e rugas. Sem falar, é claro, no papel essencial desses produtos na prevenção do câncer de pele.

Alguns têm na fórmula até ingredientes que previnem degradação do colágeno 

Para os naturebas a la Gisele Bundchen, os filtros químicos presentes nos protetores, que penetram na pele e absorvem os raios solares, são verdadeiros venenos. De fato, um protetor não é exatamente um bálsamo da natureza e pode até causar irritação nas cutes mais sensíveis. Mas, de poucos anos para cá, alguns fabricantes passaram a adotar ingredientes menos agressivos, e ainda assim com altíssimos níveis de proteção. Filtros minerais como o óxido de zinco e o dióxido de titânio permanecem na superfície da pele e apenas refletem os raios UV, como se fossem espelhos. Ou seja, o organismo não absorve esses nutrientes e a pele permanece protegida. Há ainda a categoria dos filtros com poderes antiidade, que carregam ativos feitos para atacar tudo o que é nocivo à pele – de pigmentação em excesso à formação de rugas. Eles têm adição de vitamina C, com poder clareador, peptídeos que suavizam linhas e rugas, extratos de chá preto e branco, antioxidantes que combatem os radicais livres e vitamina A, que revitaliza a pele. Alguns têm na fórmula até ingredientes que previnem degradação do colágeno. “A indústria hoje leva em consideração o clima quente, a miscigenação e a pele das brasileiras, mais oleosa, na confecção das fórmulas, com mais opções de apresentações e FPS”, diz a dermatologista Vivien Yamada, da Clínica Haute. Apesar de tantas e tão potentes opções, o Brasil ainda tem um péssimo hábito no quesito proteção solar: 80% não usam filtro diariamente, segundo pesquisa feita pela Johnson & Johnson no país. Além do baixo índice de uso, os brasileiros também tendem a aplicar errado o produto e aplicam três vezes menos a quantidade que deveriam. Um erro perigoso.

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