Spotify retira músicas e bandas que apoiam a supremacia branca

'Materiais que incitam ódio ou violência contra raça, religião ou sexualidade não são tolerados por nós', comunicou o serviço de streaming

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Por Redação
Atualização:
Supremacistas brancos marcharam no campus de Charlottesville da Universidade de Virgínia pedindo 'união da direita' e gritando slogans nazistascontra negros e judeus. Foto: Mykal McEldowney/The Indianapolis Star via AP

Após a marcha de Charlottesville, nos Estados Unidos, que exaltava a "união da extrema-direita" e a "supremacia branca", diversas empresas e instituições estão tomando atitudes a fim de repudiar essa ideia. Agora, os serviços de streaming entraram nessa onda.

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De acordo com a Billboard, o Spotify excluiu de sua plataforma diversas bandas que fazem apologia à supremacia branca. O serviço de streaming, porém, não quis informar os nomes dos grupos que foram excluídos.

"Conteúdos ilegais ou materiais que incitam ódio ou violência contra raça, religião, sexualidade ou coisas do tipo não são tolerados por nós. O Spotify age imediatamente para remover qualquer material do tipo que chega ao nosso conhecimento. Nós estamos felizes por termos sido alertados sobre esses conteúdos - e já foram removidas muitas das bandas identificadas hoje, e nós continuamos a revisar o restante", disse um representante do Spotify à Billboard.

Outros serviços de streaming tiveram atitudes semelhantes. O Deezer disse, em comunicado ao Mashable, que "não tolera nenhum tipo de discriminação ou ódio contra indivíduos ou grupos por causa da cor, religião, gênero ou sexualidade". O serviço disse que está em processo de revisão do conteúdo e vai "continuar a remover qualquer material que estiver conectado com o movimento de supremacistas brancos".

Na última sexta-feira, 11, participantes da marcha "Unir a Direita" carregaram tochas no campus da Universidade da Virgínia, enquanto gritavam frases como "Você não vai tomar nosso lugar" e "Judeus não vão tomar nosso lugar".

No dia seguinte, eles voltaram às ruas de Charlottesville gritando slogans nazistas, quando grupos contrários ao racismo e ao nazismo resolveram se manifestar também, gerando um confronto que deixou mais de 30 feridos e um morto.

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