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Mãe conta como lidou de forma positiva ao ser chamada de gorda pela filha

Allison resolveu conversar com os dois filhos sobre a diferença entre 'ser' gordo e 'ter' gordura e que isso é normal

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Por Redação
Atualização:
Allison lidoucom a filha de forma construtivadepois de ter sido chamada de gorda pela menina. Foto: Instagram.com/allisonkimmey

A autora de livros de autoajuda Allison Kimmey relatou em seu perfil no Instagram como lidou de maneira positiva com o fato de a filha tê-la chamado de gorda como se fosse um insulto.

"Minha filha me chamou de gorda hoje. Ela ficou chateada porque eu os fiz sair da piscina, e ela disse ao irmão que a mamãe é gorda", escreveu.

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A partir daí, a mãe reproduz o diálogo que teve com os filhos:

"Eu: o que você disse sobre mim?", ao que a filha respondeu "eu disse que você é gorda, mamãe, me desculpe". Allison disse à filha que, na verdade, ela não É, mas TEM gordura.

"Todos nós temos gordura. Ela protege os nossos músculos e ossos e mantém nosso corpo funcionando, provendo energia para nós. Você tem gordura?", pergunta a mãe para a menina.

A criança responde que sim, e a mãe afirma que tanto elas quanto o irmão da menina têm gordura. Então, o garoto diz que não tem gordura alguma, que ele é o mais magro e tem apenas músculos.

A mãe reafirma que todas as pessoas têm gordura, umas mais, outras menos. O menino concorda, mas diz que a mãe tem mais gordura que ele. "É verdade. Algumas pessoas têm muita, outras nem tanto. Mas isso não significa que uma pessoa é melhor do que a outra, vocês entenderam?", questiona.

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Allison continua com uma reflexão sobre o tema, porque diz que, em cada momento desses, ela tem de escolher como lidar. Segundo ela, 'gordo' não é uma palavra ruim nem é usada como insulto dentro da casa dela. Assim, ela presume que a filha tenha internalizado essa ideia a partir de outros lugares ou pessoas.

"Se eu reprimo meus filhos por dizerem isso, estou provando que essa é uma palavra de insulto e vou continuar com o estigma de que ser gordo é indigno, grosseiro, cômico e indesejável", diz. No final do relato, Allison incentiva os adultos a serem a voz positiva e consciente que as crianças devem ouvir.

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