Homem evita morte do filho por afogamento seco após ver história similar no jornal

O acidente perigoso e pouco conhecido decorre da ingestão de água que vai parar nos pulmões

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Por Redação
Atualização:
Caso de menino que morreu de afogamento seco foi divulgado pela mídia Foto: Pixabay/ wileylong

Garon Vega correu com seu filho Gio, de apenas dois anos, ao hospital em Colorado após reconhecer nele os sintomas de um acidente que havia levado outra criança à morte poucos dias antes. Ele acabava de salvar seu filho de um afogamento seco.

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Vega disse à emissora ABC 13 que se não tivesse “contado para a minha mulher que Gio tinha engolido água e ela não tivesse visto o artigo [sobre Frankie], acho que nós teríamos considerado os sintomas como uma doença qualquer”.

Os médicos alertaram Vega que se ele não tivesse levado o filho para o hospital, ele não teria sobrevivido.

O artigo que motivou os pais de Gio a procurar ajuda médica contava a história de Frankie III, menino que saiu para nadar com a família durante um passeio. Na ocasião ele teve um quase afogamento e engoliu um pouco de água, mas aparentou estar bem.

Nos dias seguintes o pequeno Frankie passou mal de saúde, vomitando muito e uma semana depois morreu. Ao chegar ao hospital, os pais foram avisados pela equipe médica que o filho havia morrido de afogamento seco.

“Ele tinha muito líquido nos pulmões e foi isso que o levou para o céu” contou o pai de Frankie ao portal People. Eles desconheciam o acidente, também chamado de afogamento secundário.

Ele ocorre quando uma pessoa, geralmente crianças, ingerem água e o líquido acaba indo para os pulmões. Os pulmões ficam irritados e se enchem de fluidos, o que resulta em problemas respiratórios, danos cerebrais e até morte.

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Os sintomas do afogamento secundário podem ser tosse, febre, vômitos, mudanças de humor e dificuldade para respirar. Eles podem aparecer de 24 a 48 horas após a ingestão de água.

Após a morte do garoto, seus pais divulgaram a história para a mídia para que outras famílias conhecessem os riscos da doença. E é graças a essa atitude altruísta que Gio continua vivo.

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