'É revoltante acharem que cães especiais deveriam ser mortos', diz mulher que adotou cães sem patas

Kanga e Roo são dois chihuahuas que nasceram sem as patas da frente, mas tiveram uma história feliz

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Cachorros que nasceram sem patas dão lição de amor. Foto: Reprodução/Therese Vu

O casal americano Therese Vu e Duc Tran sempre gostou de cachorros, mas se apaixonou mesmo por dois cachorrinhos irmãos: Kanga e Roo. Os dois animais nasceram sem as patas da frente, por conta de reproduções cosanguíneas em excesso com uma fêmea. 

PUBLICIDADE

Por conta das necessidades especiais dos chihuahuas, a dona resolveu entregá-los para o Angels Among Us, um grupo de resgate da Geórgia, nos EUA. Durante a estadia nesse abrigo, os caezinhos participaram de vários eventos, mas ninguém quis adotá-los, até que Therese viu uma foto dos cachorros na internet.

"Assim que vi Kanga e Roo, eu sabia que eles foram feitos para nós", disse a mulher para o site The Dodo. Então ela e seu marido pesqusiaram sobre cachorros com necessidades especiais, visitaram os cachorros e perceberam um amor imediato. 

"Nos primeiros segundos de interação com os cachorrinhos, nossos corações foram roubados, a casa foi tomada e nosso mundo transformado. Não consgeuimos imaginar nossa vida sem eles", relembra Therese. 

Os cachorrinhos pulam pela casa para se movimentar. Foto: Reprodução/Therese Vu

Então Kanga e Roo foram para seu novo lar e hoje eles têm cinco anos, correm, pulam e, quando precisam, usam cadeiros de rodas feitas por seus donos. Na casa, o chão foi acolchoado justamente para melhorar a locomoção dos pets. 

“É revoltante que sempre que as pessoas veem cães especiais, elas acreditam que eles deveriam ter suas mortes induzidas. Desafio todos que pensam assim a passar dois minutos com Kanga e Roo. Isso seria suficiente para perceberem o quão felizes e energéticos eles são e como são realmente capazes”, completa Therese. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.