A rede social Weibo, versão chinesa do Twitter, causou polêmica no país asiático na última sexta-feira, 13, quando anunciou uma campanha para "purificar" a plataforma com a proibição de uma série de conteúdos. Entre eles, assuntos relacionados à comunidade LGBT.
Apesar de ser propriedade de uma empresa privada, a Sina Corp, o Weibo é altamente controlado pelo aparato de censura chinês, e assuntos relacionados a homossexualidade são um dos conteúdos que o governo de Pequim mais fica atento.
Mesmo assim, após pressão popular na rede social, com a hashtag #IAmGay subindo para a primeira posição no Weibo, o jornal oficial do governo chinês, Renmin Ribao, se posicionou em editorial contra a decisão. "É senso comum respeitar a orientação sexual de cada um", escreveu no domingo, 15.
O site Caixin Global apurou nesta segunda-feira, 16, que, por conta das reclamações dos usuários e o novo posicionamento do governo chinês, a Sina Corp recuou na decisão de proibir assuntos LGBT na plataforma.