Aplicativo ajuda refugiados a encontrarem serviços essenciais para adaptação 

RefAid já está em 14 países e funciona baseado em geolocalização 

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Por Redação
Atualização:
Com a localização, app mostra locais mais próximos relacionados a comida, saúde e serviços de justiça Foto: Murad Sezer/REUTERS

Shelley Taylor, uma veterana do Vale do Silício, criou em fevereiro de 2016 um aplicativo para ajudar refugiados a se conectarem com serviços cruciais ligados a saúde, alimentação e outros. O Refugee Aid, conhecido como RefAid, é usado por mais de 400 organizações de todo o mundo, entre elas, a Cruz Vermelha. 

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O aplicativo é simples e usa a geolocalização para mostrar aos refugiados um mapa com abrigos, serviços de comida, serviços de saúde, ajuda legal e mais.

Ao Mashable, Shelley afirma que, depois de morar 25 anos na Europa,sentiu-se obrigada a fazer alguma coisa. "Eu ficava chocada, assim como tantas outras pessoas, com a crise dos refugiados. Na Europa isso é muito mais proeminente", disse. Ela foi impactada pelas imagens fortes e o senso de frustração, por isso, pensou no que poderia fazer para ajudar. 

A criadora do aplicativo foi atrás de organizações para saber se elas se interessariam pelo projeto e recebeu muito incentivo. Assim, em um fim de semana, o RefAid estava pronto. Os primeiros lugares a terem a tecnologia foram o Reino Unido e a Itália. 

Nel Vandevannet, diretor do projeto Doctors of the World na Bélgica, e Mark Forsyth, que coordena o serviço de ajuda aos refugiados da Cruz Vermelha Inglesa, dizem que o app os ajudou muito a divulgar os serviços que oferecem.

"Eu acho que o aplicativo é perfeito para todos os grupos vulneráveis, que, por todas as más experiências, repressão e violência durante a viagem, não querem procurar serviços", disse Nel ao Mashable.

A identidade dos refugiados que usam o aplicativo é protegida. Eles só precisam passar um endereço de e-mail. Nem nome, nem informações pessoais são pedidas. 

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No momento, o RefAid está presente em 14 países: Grécia, Reino Unido, Irlanda, Itália, França, Alemanha, Bélgica, Eslovênia, Croácia, Hungria, Bulgária, Malta, Turquia e Estados Unidos.