Americana sofre com rara doença que a deixa excitada constantemente

Amanda McLaughlin foi diagnosticada com Transtorno de Excitação Sexual Persistente

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Por Redação
Atualização:
Disfunção de Amanda não tem tratamento médico específico Foto: Reprodução de cena/BBC

A norte-americana Amanda McLaughlin, de 23 anos, foi diagnosticada com uma doença incomum: Transtorno de Excitação Sexual Persistente. A disfunção faz com que a jovem se sinta excitada com uma alta frequência.

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Amanda começou a sofrer com o problema aos 13 anos de idade, mas só foi diagnosticada clinicamente aos 19. A doença causa fortes dores na região genital e nas pernas, além de estresse e distúrbios psicológicos.

Em entrevista à BBC, a mãe da jovem disse que a família não acreditava na doença. “Todos simplesmente pensaram que ela era uma depravada sexual. Eu duvidei completamente dela - e ainda me sinto culpada”, afirmou Victoria McLaughlin.

A ajuda do marido é um dos principais fatores no tratamento do problema, segundo Amanda. “Ele nunca me julgou uma única vez, ele nunca me fez sentir mal a respeito do trabalho. Foi amor à primeira vista”, disse a jovem.

Ela ainda afirmou que precisa pedir ao parceiro para fazer sexo todos os dias e aliviar um poucos dos sintomas na região genital. “Você deve pensar que você poderia transar e tudo apenas iria sumir, mas não é assim. Não é divertido estar excitada todo o tempo. Parece que você está prestes a ter um orgasmo e depois a sensação não passa”, detalhou.

A doença ainda não tem uma tratamento definido, mas a doutora Priyanka Gupta, da Universidade de Michigan está analisando o caso de Amanda. “Não há uma cura imediata, mas desenvolvemos uma série de tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas", ela explicou.

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