Rompendo barreiras

Em apartamento com planta segmentada, pequenas alterações e unidade visual interligam ambientes

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Por Redação
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A planta deste apartamento na zona oeste de São Paulo era, originalmente, mais fechada, sem integração entre os ambientes, mas, mesmo com a limitação estrutural, a reforma conseguiu interligar os espaços sociais. E sem muito quebra-quebra. “Só criamos uma passagem entre as salas de jantar, que era isolada, e a de TV”, conta o arquiteto Dado Castello Branco.

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Agora, a circulação desses espaços para o living ocorre sem barreiras. Nem mesmo de estilo, pois as escolhas da decoração criam uma unidade entre os ambientes, onde predomina a mistura de mobiliário brasileiro e peças mais contemporâneas. “Essa combinação era um desejo dos proprietários, um casal jovem com dois filhos pequenos. Eles também queriam piso frio na área social e madeira, para esquentar”, diz o arquiteto.

O limestone fosco foi o escolhido para revestir o piso dos três ambientes. A madeira aparece nos móveis, mas se destaca mesmo é nas paredes. “Criamos uma espécie de ‘caixa’ de nogueira no jantar e na galeria de entrada.” A estrutura também deixa embutido o armário que acomoda adega, taças e copos e as muitas louças.

Bem iluminado, já que está voltado para a varanda do apartamento, o living reúne móveis e acessórios em tons mais neutros e tem como ponto focal a tela de Eduardo Sued. “Os moradores gostam de arte e foi por meio dela que trouxemos mais cor aos ambientes, já que estava tudo meio sério”, explica Dado.

Mas uma certa informalidade também transparece por ali. A mesa redonda da Montenapoleone foi escolhida para acolher os habituais jogos da família, mas também é usada para refeições e até para o trabalho em casa.

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